Pires
Há cerca de um ano, quatro produtores de leite dos concelhos de Braga, Vila Verde e Amares juntaram-se com o objectivo de terem ‘uma voz mais activa e participativa junto das cooperativas locais outros organismos representativos’ dos agricultores. Ontem, no Sameiro, organizaram o 1º Encontro de Agricultores do Minho, um convívio ‘num tempo em que os sinais de desâmino e incerteza sobre o futuro vão sendo cada vez mais evidentes’.
A iniciativa do auto designado ‘grupo espontâneo de agricultores da região do Minho’ juntou cerca de 150 pessoas, a maioria das quais produtores de leite.
O propósito da ida ao santuário mariano foi o de ‘despertar a esperança num futuro melhor e de contribuir para a divulgação da actividade agrária da região’.
À margem de uma missa de acção de graças à Senhora do Sameiro, um dos organizadores não poupou o Governo pela actual situação de crise no sector agrícola. ‘Já tivemos muitos bons ministros da Agricultura, alguns razoáveis, mas não me lembro de ter um tão fraco’, afirmou Paulo Pinheiro, proprietário de uma exploração leiteira, quando convidado a avaliar a actuação do actual titular da pasta, Jaime Silva.
Com 45 anos de idade, metade dos quais dedicados à produção de leite, Paulo Pinheiro levanta a voz contra ‘o acréscimo brutal dos factores de produção em Portugal, dos mais caros da Europa’, contra o abaixa- mento do preço pago aos agricultores pelo leite e outros produtos, mas também contra a falta de capacidade de organização e mobilização dos próprios homens da terra.
‘Uma das formas de ultrapassar as dificuldades passa por uma maior união entre a classe’, considera este elemento do ‘grupo expontâneo de agricultores’.
Este movimento não pretende, no entanto, vir a constituir-se em associação, já são muitas as que já existem, sobretudo no sector leiteiro. Fonte Correio do Minho por José Paulo Silva
A iniciativa do auto designado ‘grupo espontâneo de agricultores da região do Minho’ juntou cerca de 150 pessoas, a maioria das quais produtores de leite.
O propósito da ida ao santuário mariano foi o de ‘despertar a esperança num futuro melhor e de contribuir para a divulgação da actividade agrária da região’.
À margem de uma missa de acção de graças à Senhora do Sameiro, um dos organizadores não poupou o Governo pela actual situação de crise no sector agrícola. ‘Já tivemos muitos bons ministros da Agricultura, alguns razoáveis, mas não me lembro de ter um tão fraco’, afirmou Paulo Pinheiro, proprietário de uma exploração leiteira, quando convidado a avaliar a actuação do actual titular da pasta, Jaime Silva.
Com 45 anos de idade, metade dos quais dedicados à produção de leite, Paulo Pinheiro levanta a voz contra ‘o acréscimo brutal dos factores de produção em Portugal, dos mais caros da Europa’, contra o abaixa- mento do preço pago aos agricultores pelo leite e outros produtos, mas também contra a falta de capacidade de organização e mobilização dos próprios homens da terra.
‘Uma das formas de ultrapassar as dificuldades passa por uma maior união entre a classe’, considera este elemento do ‘grupo expontâneo de agricultores’.
Este movimento não pretende, no entanto, vir a constituir-se em associação, já são muitas as que já existem, sobretudo no sector leiteiro. Fonte Correio do Minho por José Paulo Silva
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