
Depois da saída de outros médicos, o ano passado e já este ano, do Centro de Saúde de Amares, há mais três de 'malas aviadas' depois de terem concorrido a vagas noutros centros de saúde, nomeadamente Braga, Barcelos e Vila Nova de Famalicão.
Para Amares, abriu uma vaga, mas ficou cativa de uma médica que integra a equipa de uma Unidade de Saúde Familiar noutro concelho.
A juntar às saídas anunciadas, há outro médico com licença sem vencimento por tempo indeterminado, outro que já pediu a reforma e só aguarda o 'deferimento'.
Milhares de utentes a descoberto
Tudo somado, são milhares de utentes sem médico de família que têm mais dificuldades em aceder a uma consulta.
Os médicos a trabalhar no centro de saúde tem as suas listas de utentes e o 'Correio do Minho' sabe que todos estão a fazer horas extraordinárias, só que a prioridade vai para os grupos de risco.
Odete Carvalho, residente em Besteiros, é uma das utentes que está prestes a ficar sem o seu médico de família, que concorreu e foi colocado noutro centro de saúde.
Esta utente está preocupada porque 'não sabe como vai ser daqui para a frente' para ela e para a sua família. E ainda por cima, perde um médico de que gosta.
Há gente que vai para a porta do centro de saúde de madrugada para conseguir uma vaga para consulta de recurso.
Há também a consulta aberta, mas, segundo Odete Carvalho, são apenas 16 vagas.
A consulta aberta (que substituiu o SACU) é 'reservada' a situações de doença aguda que não puderam ser apreciadas pelo médico de família ou que não obtiveram vaga para inscrição na consulta de recurso.
Esta consulta está aberta das 10h às 14h e das 16h às 20h. Fonte Correio do Minho por Teresa M. Costa
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