Braga: Câmara pede ajuda para valorizar margem do Rio Cávado



Presidente da câmara solicitou o empenho dos autarcas locais no decurso de mais uma reunião nas freguesias.


O presidente da câmara de Braga voltou, ontem, a solicitar o empenho dos autarcas locais no projecto de aproveitamento da margem do Rio Cávado, projecto em que os serviços municipais estão já a trabalhar.
De acordo com Mesquita Machado – que falava em Parada de Tibães, perante mais de uma dezena de presidentes de junta de freguesia da área sul/poente do concelho –, numa primeira fase, este projecto pretende disponibilizar “o acesso das pessoas até à margem” do maior curso de água que faz a fronteira de Braga com outros concelhos ribeirinhos, “instalando aí alguns equipamentos básicos, designadamente uma pista ciclável e pequenas estruturas de apoio ao uso balnear”.
“Estamos perante um plano de desenvolvimento estratégico muito mais vasto, comum aos membros da Associação de Municípios do Vale do Cávado, com grande interesse para toda esta região; como este era um projecto que pretendíamos executar antes de se tornar intermunicipal, nesta primeira fase vamos avançar com a definição de um trajecto marginal, de montante para jusante, que permita o seu usufruto público”, adiantou.


Foi neste contexto que o presidente da Câmara Municipal de Braga solicitou a ajuda dos autarcas cujo território implica com o curso do Cávado, designadamente na “identificação dos terrenos e numa primeira abordagem aos seus proprietários”, no sentido de que obtenham, também eles, a colaboração dos privados “para um projecto que vai beneficiar os próprios e toda a comunidade”.
Nesta primeira fase, antecedente à execução do projecto de ‘Valorização e Desenvolvimento dos Rios Cá-vado e Homem’ já assumido pela Associação de Municípios do Vale do Cávado (Amares, Barcelos, Braga, Esposende, Terras de Bouro e Vila Verde), Braga pretende “criar as condições consideradas necessárias para que as pessoas possam usufruir deste património ambiental, seja através de uma caminhada ou de um passeio de bicicleta ao longo da margem, seja através de melhores condições para, num ponto ou outro, sentar na relva e fazer uma merenda”.

Com o “Estudo de Valorização e Desenvolvimento dos Rios Cávado e Homem’, a Associação de Municípios do Vale do Cávado pretendeu elaborar um quadro de intervenção a candidatar ao Quadro de Referência Estratégico Nacional, na sua vertente de conservação e valorização dos recursos naturais e paisagísticos.
Na distribuição das tipologias de propostas de intervenção, ou seja, na definição dos equipamentos a instalar, para a bacia do Cávado no concelho de Braga são sugeridos dois núcleos museológicos, três parques de merendas, um observatório de aves, um local de estadia informal, uma unidade de alojamento turístico, dois percursos pedestres, uma ciclovia, uma zona balnear e uma unidade de produção de energia. Fonte Correio do Minho

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