
Um movimento popular está em curso na zona do Vade, a Norte do Concelho de Vila Verde, para impedir a saída do pároco das freguesias da Portela do Vade, Valões, Covas e Codeceda.
Um abaixo-assinado está em curso naquelas quatro paróquias, para tentar demover a Arquidiocese de Braga de 'tirar' o padre António Lopes daquela área.
Os movimentos eclesiásticos foram ontem tornados públicos e confirmou-se o que os fiéis católicos daquela área do concelho de Vila Verde temiam: o padre António Loureiro Lopes vai deixar aquelas paróquias e assumir responsabilidades na Paróquia de Balazar, Póvoa do Varzim. Uma decisão do Paço Arquiepiscopal que está a revoltar a população daquelas quatro freguesias.
O movimento para impedir a saída do padre António está em curso e, ao que o JN apurou, pode estender-se a freguesias limítrofes. O padre António Loureiro Lopes estava colocado nas Paróquias de S. José da Portela do Vade, Santa Maria de Covas, Santa Eulália de Valões e S. Pedro de Codeceda há já 17 anos, tendo criado "fortes laços com a população local".
"Foi a maior e a melhor prenda que Deus nos deu", refere José Cação, um dos paroquianos, que assegura que "a vontade do padre é ficar, mas ele não o diz por obediência ao Arcebispo", acentuando que "é muito amigo das pessoas, desprendido de bens materiais e sempre disposto a apoiar no que é necessário. Ninguém lhe aponta seja o que for. Todos gostam dele". Outro paroquiano presidente da Casa do Povo da Portela do Vade), José Pereira, conta mesmo que "é um padre que não cobra missas ou funerais aos pobres, não pede o dinheiro dos direitos paroquiais e têm que ser as Comissões Fabriqueiras a entregá-lo. É um amigo de todos e muito boa pessoa". Fonte JN por Pedro Antunes Pereira
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