
Sem a ‘burrinha’ a procissão não sai à rua. Por isso, o trabalho de Manuel Vasconcelos é fundamental para que no próximo dia 19 tudo corra como está previsto. E este ano, a ‘rainha’ chama-se ‘Pombinha’.
Já lá vão muitos anos desde que Manuel Vasconcelos está na organização da Procissão da Burrinha. “Tem sido uma tarefa muito difícil, até porque arranjar este ti- po de animal não é fácil”, confessou.
Depois de oito anos seguidos, ‘Jardel’, que vinha da Póvoa de Lanhoso, morreu. Agora a burrinha vem da aldeia de Escariz S. Mamede, em Vila Verde. “Um emigrante trata sete ou oito burros e este ano a ‘Pombinha’, de raça mirandesa, foi a escolhida. Tem apenas três anos e vai estrear-se por estas andanças”, informou.
Como este ano a festa de S. José, na Póvoa de Lanhoso, coincide com o dia da procissão, em princípio a burrinha só vem mais tarde.
Tudo aquilo que é neces- sário para pôr a procissão na rua dá muito trabalho. “Dou cabo de uns dias de férias por causa da procissão da burrinha e este trabalho implica sempre 30 a 40 pessoas durante muito tempo”, salientou.
Para além da equipa que confecciona a roupa, há ainda trabalho para o homem das lanternas, o responsável dos adereços e, claro, arranjar a burrinha.
“A procissão passa muito rápido, mas no final sentimo-nos realizados com o trabalho realizado”, confessou.
E Manuel Vasconcelos tem muitas histórias para contar. “Uma vez íamos buscar à ponte do Porto o burro. Chovia muito e ao entrar na carrinha, caiu e não se segurava de pé. Tivémos que chamar mais gente para o ajudar a levantar-se. Faltava meia hora para começar a procissão e ainda estavamos por lá. Lembrei-me de pegar numa vergasta e dei-lhe... Colocou-se logo a pé”, recordou.
Outro ano, foram a Aguçadoura, na Póvoa de Varzim, buscar a burrinha. “Nessa noite choveu tanto que a procissão não passou da Senhora-a-Branca. A carrinha estava escorregadia e ninguém conseguia lá colocar a burrinha. Passadas três horas lá conseguimos. Eram três da manhã quando a fomos levar a casa”. Fonte Correio do Minho por Patrícia Sousa
Já lá vão muitos anos desde que Manuel Vasconcelos está na organização da Procissão da Burrinha. “Tem sido uma tarefa muito difícil, até porque arranjar este ti- po de animal não é fácil”, confessou.
Depois de oito anos seguidos, ‘Jardel’, que vinha da Póvoa de Lanhoso, morreu. Agora a burrinha vem da aldeia de Escariz S. Mamede, em Vila Verde. “Um emigrante trata sete ou oito burros e este ano a ‘Pombinha’, de raça mirandesa, foi a escolhida. Tem apenas três anos e vai estrear-se por estas andanças”, informou.
Como este ano a festa de S. José, na Póvoa de Lanhoso, coincide com o dia da procissão, em princípio a burrinha só vem mais tarde.
Tudo aquilo que é neces- sário para pôr a procissão na rua dá muito trabalho. “Dou cabo de uns dias de férias por causa da procissão da burrinha e este trabalho implica sempre 30 a 40 pessoas durante muito tempo”, salientou.
Para além da equipa que confecciona a roupa, há ainda trabalho para o homem das lanternas, o responsável dos adereços e, claro, arranjar a burrinha.
“A procissão passa muito rápido, mas no final sentimo-nos realizados com o trabalho realizado”, confessou.
E Manuel Vasconcelos tem muitas histórias para contar. “Uma vez íamos buscar à ponte do Porto o burro. Chovia muito e ao entrar na carrinha, caiu e não se segurava de pé. Tivémos que chamar mais gente para o ajudar a levantar-se. Faltava meia hora para começar a procissão e ainda estavamos por lá. Lembrei-me de pegar numa vergasta e dei-lhe... Colocou-se logo a pé”, recordou.
Outro ano, foram a Aguçadoura, na Póvoa de Varzim, buscar a burrinha. “Nessa noite choveu tanto que a procissão não passou da Senhora-a-Branca. A carrinha estava escorregadia e ninguém conseguia lá colocar a burrinha. Passadas três horas lá conseguimos. Eram três da manhã quando a fomos levar a casa”. Fonte Correio do Minho por Patrícia Sousa
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