
A Universidade do Minho acolhe, até sexta-feira, a I Semana da Deficiência. Uma iniciativa que integra várias actividades e cujo objectivo é sensibilizar a comunidade académica para a problemática das deficiências.
São trabalhos executados à mão, que primam pela beleza e criatividade mas que, sobretudo, dão a conhecer as potencialidades de jovens e adultos portadores de deficiência. Trabalhos que a comunidade académica da Universidade do Minho (UM) tem oportunidade de apreciar até sexta-feira e que dão corpo à Feira de Materiais, iniciativa integrada na I Semana da Deficiência.
A iniciativa, dinamizada no âmbito de uma estágio curricular da Licenciatura em Educação a decorrer no Gabinete de Apoio ao Estudante com Deficiência da UM (GAED), tem como finalidade por, um lado, informar e sensibilizar a comunidade estudantil sobre a problemática das Diferenças, em geral, e da Deficiência, em particular e, por outro, aproximar o GAED da comunidade académica.
Participam nesta Feira de Materiais instituições como a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM), Associação de Pais para a Educação de Crianças Deficientes Auditivas (APECDA) e Associação de Portadores de Paralisia Cerebral (APPC).
A APPCDM apresentou alguns exemplos do que melhor se faz na instituição. São trabalhos em tapeçaria de arraiolos que demonstram a capacidade e aptidão destes deficientes para a execução de autênticas obras de arte cujo valor é reconhecido além-fronteiras. “Restauramos uma tapeçaria para um museu de Paris e, neste momento, temos um cliente que veio propositadamente de Lisboa para fazer um restauro de uma tapeçaria sua”, refere uma das formadoras da APPCDM que acompanhou os utentes da instituição que fizeram demonstrações ao vivo.
Ainda na área da tapeçaria, os utentes da AAPCDM, delegação de Braga, estão a trabalhar também, há cerca de três anos, com desperdícios (reciclagem de licras e malhas) cujos trabalhos finais são de uma beleza única
Para além das tapeçarias, a ‘montra’ de trabalhos incluía também bordados, jarras e arranjos florais, executados à mão e a partir de materiais recicláveis, deste feita vindos da delegação de Vila Verde. Provas que a deficiência não limitam as potencialidades. Fonte Correio do Minho por Paula Maia
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