Soutelo: Instituto Empresarial do Minho abre até ao final do ano



Homem ou mulher com idade compreendida entre os 17 e os 28 anos, com formação na área das engenharias ou Gestão e que pretende combinar o trabalho por conta própria com o trabalho por contra de outrem. Este é o perfil do jovem empreendedor, estudante da Universidade do Minho, segundo um estudo ontem apresentado pelo Instituto Empresarial do Minho (IEMinho), que até ao final do ano abre portas em Vila Verde. Apresentado por Filipe Silva, o documento lança algumas pistas sobre as ideias dos estudantes minhotos sobre esta área, revelando que 25% pretende criar um negócio próprio.

Dos cerca de 700 participantes no inquérito, a grande maioria quer criar empresas relacionadas com a Informática, investigação e desenvolvimento, prestação de serviços a empresas e prestação de cuidados de saúde. No entanto, os jovens apresentam como receios para a abertura de negócios a incerteza da remuneração, a possibilidade de entrar em falência e a instabilidade do emprego. A que se juntam as dificuldades na criação de negócio falta de apoio financeiro, clima económico não favorável e falta de apoio institucional.

Os estudantes universitários minhotos revelam ainda que para ter sucesso é preciso ter uma equipa técnica e de gestão de qualidade e a existência de apoio financeiro. Depois, os jovens esperam que o contacto com serviços e entidades nesta área lhes dê mais formação, uma rede de contactos e apoio na elaboração do plano de negócios.

No mesmo dia em que foi apresentado este estudo, a IEMinho lançou um portal do empreendedor onde, num mesmo local, está conjugada informação actualizada sobre os últimos desenvolvimentos que possam afectar a área do empreendedorismo. Rui Fernandes revela ainda que, "em termos de serviços, é possível encontrar no portal uma bolsa de emprego, apoio à criação de empresas e ao plano de negócios e aquele que é o serviço mais inovador, a incubação virtual".

Ferramentas como Weblogs, também disponíveis, permitem aos empreendedores comunicar entre si e estar sempre em contacto, fomentando assim a troca de experiências e a cooperação. Fonte JN por Pedro Antunes Pereira

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