Lanhas: Iniciou a construção do novo Centro Paroquial


Já começou a construção do novo Centro Paroquial de Lanhas. Dois anos depois de iniciado o processo para construção de um novo e moderno equipamento, no início do novo ano chegou a luz-verde para o arranque de uma obra orçada em 160 mil euros. Com o esperado apoio dos lanhenses e de alguns “amigos”, o pároco local espera concluir a obra ainda durante o corrente ano.
A união de esforços dos vários organismos da freguesia, particularmente paróquia e Junta – com particular destaque para os empenhos pessoais do pároco local, Carlos Lopes, e do presidente da autarquia e deputado, Jorge Pereira – permitiram contornar um processo aparentemente complexo. A destruição do antigo edifício paroquial gerou alguma resistência.
“Em articulação com a Junta de Freguesia, achámos que era o momento de dar uma nova face àquele espaço”, revela o pároco Carlos Lopes. O sacerdote vinca que se avançou, “de imediato, para um projecto que contemplasse um edifício moderno e mais ajustado às novas necessidades e aos anseios e preocupações actuais”.
O novo edifício será preferencialmente usado para a actividade cristã, com destaque para a catequese e reuniões de grupos cristãos da paróquia, mas estará igualmente aberto ao acolhimento de actividades cívicas da freguesia. As salas de actividades multidisciplinares e o auditório multiusos são um bom exemplo.

Dois anos a lutar

Depois de demolido o velho edifício paroquial, a Junta de Freguesia e a paróquia cumpriram um penoso caminho até ao levantamento da licença de construção, no passado dia 4 de Janeiro. A Câmara Municipal isentou de pagamento da licença de construção, na ordem dos 2.700 euros.
Em 2006, iniciava-se a batalha pela construção de um novo edifício paroquial. Foi elaborado o projecto (oferta do gabinete de arquitectura e engenharia Atelier) e submetido à aprovação da Comissão Arquidiocesana para os Bens Patrimoniais. Este organismo acabaria por conceder autorização em Outubro de 2006.
Em paralelo, decorria um pedido de licenciamento do auditório à Inspecção-Geral das Actividades Culturais. O parecer positivo acabaria por ser emitido a 27 de Março de 2007.
Estavam cumpridos os passos mais importantes para a construção do novo edifício. Faltava apenas a aprovação do projecto de arquitectura e licença de construção da câmara municipal. Viria a 4 de Janeiro último.

Apoios

Enquanto isso, foi constituída uma Comissão de Obras, formada por quatro elementos: padre Carlos Lopes, Jorge Pereira, Agostinho Gonçalves e Paulo Sérgio. Compete a este grupo gerir o processo, encontrar fontes de financiamento e administrar os fundos recolhidos.
“Vamos ter que contar com o apoio de todos, paroquianos e amigos”, adianta o padre Carlos Lopes. Está convencido que “com maior ou menor esforço, vamos conseguir o dinheiro necessário muito rapidamente”.
Nesta fase, estão já garantidos os primeiros apoios. A Junta aprovou a atribuição de um subsídio de 5 mil euros. Em paralelo, a gráfica ‘Viana e Dias’ já ofereceu os postais que circulam pela freguesia e amigos a apelar à doação de verbas. A empresa de exploração de inertes, ‘Aparício e Filhos’, oferecerá a pedra, brita, cascalho e todos os outros inertes que forem necessários.
Vão agora seguir-se os peditórios e cortejos de oferendas. Será ainda lançado um apelo aos amigos. “Eu conto com esta gente e acredito que vamos unir as mãos e edificar esta obra, a bem da paróquia e de todos os que dela vão usufruir”, sustenta o padre Carlos Lopes.
É que a obra custa 160 mil euros e a empreitada ainda vai apenas no início.

Apontamento

Na memória descritiva que acompanha o projecto, lê-se que “estando este tipo de edifício frequentemente vocacionado para determinadas valências, pretende-se neste estudo prévio demonstrar que um Centro Paroquial pode também, inserido num lugar, exteriorizar a sua interface na malha urbana envolvente”. Internamente, o conceito definido procura a ligação das áreas didácticas – salas polivalentes – com a área de diálogo e auditório. Fonte Jornal Terras de Homem


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