
A Polícia Judiciária de Braga tem investigado vários casos de aliciamento de raparigas através da Internet, tendo registado situações de tentativa e consumação de violação e abuso sexual. Um dos casos mais graves ocorreu com uma estudante de Vila Verde, que foi nada e sequestrada por um homem da Póvoa de Varzim.
No âmbito de um seminário sobre ‘Riscos e Desafios das Crianças e dos Jovens na Internet’, inspectores da Judiciária alertaram para os perigos diversos e cuidados especiais a manter ao nível da intercomunicação no mundo web, face à dimensão dos riscos. Adiantaram que as tentativas de aliciamento ocorrem, muitas vezes, em salas de conversação – ‘chats’ na terminologia inglesa – da Internet, com adultos que se fazem passar por jovens.
Os inspectores Carlos Alves e Nuno Roque, que integram a Brigada de Combate ao Crime Económico da PJ em Braga, apontaram ainda o caso da tentativa de violação, que se encontra no Ministério Público para acusação ou arquivamento do inquérito e que envolveu uma mulher adulta que aceitou encontrar-se com um homem que conheceu através da rede informática.
O seminário contou ainda com a participação de Tito de Morais, especialista em Segurança na Internet e fundador do projecto ‘MiudosSegurosNa.Net’, que ajuda famílias, escolas e comunidades a promover a utilização responsável e segura das novas tecnologias de informação e comunicação por crianças e jovens.
Os especialistas em crimes informáticos aconselham os jovens que fazem conhecimentos na Net a exigirem aos seus interlocutores o uso de câmaras ‘web’, "para que possam ver com quem estão a falar".
"Se houver recusa do outro lado é porque a pessoa deve estar a mentir, com identidade falsa", referiram.
Revelaram que, num dos casos de tentativa de aliciamento, a rapariga, de apenas 14 anos, teve o bom-senso de levar uma amiga ao encontro, tendo as duas abandonado o local, de imediato, logo que se aperceberam de que se tratava de um homem muito mais velho.
Carlos Alves aconselha, também, os utilizadores da Net a fazerem cópias das conversas mantidas ou dos emails recebidos, o que pode facilitar a consequente investigação em caso de tentativa criminosa.
Pedem aos pais que estejam "atentos" e vigiem os sites que os filhos consultam, além de defenderem que os professores podem ter um importante papel na detecção de casos anómalos, nomeadamente quando os jovens têm medo de contar aos pais, "para não serem castigados, por exemplo, tirando-lhes o acesso à Internet".
A PJ registou, ainda, queixas oriundas de jovens, quase sempre do sexo feminino, que acederam partilhar fotos ou vídeos em que aparecem nuas ou em trajes menores, e que são, depois, usados para as chantagear, pedindo-lhes, nomeadamente, favores sexuais.
Entre as queixas que deram entrada no Departamento de Braga contam-se, ainda, casos de jovens que fazem descargas – ‘downloads’ – de álbuns de música e que, quando os abrem, verificam que têm conteúdo pornográfico.
Além de tentativas de aliciamento de menores, a PJ investiga, com alguma frequência, queixas por burla através de meios informáticos, nomeadamente de pessoas que adquirem carros, computadores ou outros produtos e pagam "um sinal", verificando, depois, que o vendedor pura e simplesmente desaparece. Fonte Terras do Homem
No âmbito de um seminário sobre ‘Riscos e Desafios das Crianças e dos Jovens na Internet’, inspectores da Judiciária alertaram para os perigos diversos e cuidados especiais a manter ao nível da intercomunicação no mundo web, face à dimensão dos riscos. Adiantaram que as tentativas de aliciamento ocorrem, muitas vezes, em salas de conversação – ‘chats’ na terminologia inglesa – da Internet, com adultos que se fazem passar por jovens.
Os inspectores Carlos Alves e Nuno Roque, que integram a Brigada de Combate ao Crime Económico da PJ em Braga, apontaram ainda o caso da tentativa de violação, que se encontra no Ministério Público para acusação ou arquivamento do inquérito e que envolveu uma mulher adulta que aceitou encontrar-se com um homem que conheceu através da rede informática.
O seminário contou ainda com a participação de Tito de Morais, especialista em Segurança na Internet e fundador do projecto ‘MiudosSegurosNa.Net’, que ajuda famílias, escolas e comunidades a promover a utilização responsável e segura das novas tecnologias de informação e comunicação por crianças e jovens.
Os especialistas em crimes informáticos aconselham os jovens que fazem conhecimentos na Net a exigirem aos seus interlocutores o uso de câmaras ‘web’, "para que possam ver com quem estão a falar".
"Se houver recusa do outro lado é porque a pessoa deve estar a mentir, com identidade falsa", referiram.
Revelaram que, num dos casos de tentativa de aliciamento, a rapariga, de apenas 14 anos, teve o bom-senso de levar uma amiga ao encontro, tendo as duas abandonado o local, de imediato, logo que se aperceberam de que se tratava de um homem muito mais velho.
Carlos Alves aconselha, também, os utilizadores da Net a fazerem cópias das conversas mantidas ou dos emails recebidos, o que pode facilitar a consequente investigação em caso de tentativa criminosa.
Pedem aos pais que estejam "atentos" e vigiem os sites que os filhos consultam, além de defenderem que os professores podem ter um importante papel na detecção de casos anómalos, nomeadamente quando os jovens têm medo de contar aos pais, "para não serem castigados, por exemplo, tirando-lhes o acesso à Internet".
A PJ registou, ainda, queixas oriundas de jovens, quase sempre do sexo feminino, que acederam partilhar fotos ou vídeos em que aparecem nuas ou em trajes menores, e que são, depois, usados para as chantagear, pedindo-lhes, nomeadamente, favores sexuais.
Entre as queixas que deram entrada no Departamento de Braga contam-se, ainda, casos de jovens que fazem descargas – ‘downloads’ – de álbuns de música e que, quando os abrem, verificam que têm conteúdo pornográfico.
Além de tentativas de aliciamento de menores, a PJ investiga, com alguma frequência, queixas por burla através de meios informáticos, nomeadamente de pessoas que adquirem carros, computadores ou outros produtos e pagam "um sinal", verificando, depois, que o vendedor pura e simplesmente desaparece. Fonte Terras do Homem
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