A Direcção Distrital de Braga do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) denunciou, ontem, algumas “situações gravosas” nas condições das instalações e equipamento dos Serviços de Finanças do distrito.
Em termos de instalações, as situações mais graves registam-se nos serviços de finanças de Vizela e Póvoa de Lanhoso que possuem as várias secções dispersas por outros tantos pisos, sem que existam elevadores, facto que impossibilita, por exemplo, o acesso por parte dos deficientes motores.
A situação repete-se, segundo o sindicato, na Direcção de Finanças e nos serviços de finanças de Guimarães 1 e Cabeceiras de Basto, sendo que este último, além de estar situado no primeiro piso de um edifício sem acesso para deficientes, também regista infiltracções e humidades, problema que se estende aos serviços de finanças de Famalicão 1 e Guimarães 2 onde, segundo o STI, são frequentes as infiltrações provocadas por roturas nos canos de esgoto. Esta situação, de acordo com aqueles responsáveis, coloca sérios problemas de saúde quer a funcionários, quer a contribuintes.
Ainda neste âmbito, verifica-se também nos serviços de finanças de Barcelos, Braga 2, Celorico de Basto, Famalicão 2, Guimarães 1, Vila Verde e Vizela problemas de infiltrações, embora nestes casos provocados pela água das chuvas. “Em Barcelos são necessários, em média, quatro baldes, para aparar a água das chuvas”, referiu Paulo Ralha, presidente da Direcção Distrital de Braga do STI, durante conferência de imprensa para apresentação destes resultados.
Segundo aquele responsável, outra “situação grave” ao nível das instalações e que se verifica em 14 instalações de serviços de finanças, prende-se com a falta da casas de banho para utentes. “Esta situação decorre em serviços de grande afluência, como nos dois serviços de finanças de Braga, Famalicão 1 e 2 e Guimarães 2”, sustenta.
No que diz respeito aos equipamentos, as principais lacunas decorrem ao nível da climatização, praticamente inexistente em seis serviços de finanças (Braga 2, Celorico, Esposende, Fafe, Vila Verde e Vizela); ao nível do mobiliário de trabalho, considerado fraco e desadequado em nove serviços (Amares, Barcelos, Braga 2, Esposende, Famalicão 1, Guimarães 1 e 2, Vila Verde e Vizela e uma central telefónica inexistente em nove serviços. Fonte Correio do Minho por Paula Maia
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