Vila Verde: Pais acusam médico por bebé nascer com Trissomia 21



Um casal de Vila Verde acusa um médico do centro de saúde local de negligência. A filha nasceu há dois anos com Trissomia 21 e os pais acreditam que o médico “não fez tudo que estava ao seu alcance para evitar o pior”. O director do Centro de Saúde de Vila Verde garante que o médico cumpriu todas as normas. O caso já está a ser inspeccionado e o casal promete ir para tribunal.


Uma menina nasceu, há dois anos, com Trissomia 21 e os pais inconformados acusam o médico de família do Centro de Saúde de Vila Verde de negligência. Os pais prometem ir até ao fim para “fazer justiça”, mas o director do centro de saúde garantiu ao ‘Correio do Minho’ que “o médico cumpriu todas orientações existentes no apoio à gravidez”.
Cecília Dias Silva já tinha tido um aborto, porque havia má formação da placenta. Entretanto, engravidou outra vez e a primeira ecografia “acusava qualquer coisa”, contou ao ‘Correio do Minho’ José Silva, o pai da bebé, lembrando que, na altura, estava a trabalhar em Bragança e ficou em casa um dia para ir falar com o médico. “Não estava nada confiante com aquela ecografia e fui falar com o médico. Como a minha mulher até já tinha feito um aborto, estavamos ainda mais preocupados e o médico de família, António Dinis Machado Silva, apenas me disse que ele é que sabia”, lembrou José Silva.

O casal acredita que no caso da filha “houve negligência”. José Silva vai mais longe: “Duas das ecografias revelavam problemas, a minha mulher já tinha tido um aborto, não eram indícios mais que suficientes para estarmos preocupados? E o médico não fez nada”.
A Inspecção Geral de Saúde, através da Sub-Região de Saúde de Braga, abriu, a pedido da família, um processo inquérito a factos relacionados com a assistência médica prestada na gravidez a Cecília Dias Silva no Centro de Saúde de Vila Verde “com vista ao cabal apuramento dos factos”, pode ler-se no despacho, a que o ‘Correio do Minho’ teve acesso, e que o Subinspector-geral adianta o nome do inspector que procederá a peritagem médica de Obstetrícia. Fonte Correio do Minho por Patrícia Sousa

0 comentários: