Prado: Junta em risco de perder a maioria




A Junta de Prado, em Vila Verde, corre o risco de perder o apoio da maioria na Assembleia de Freguesia depois dos eleitos do Partido Comunista Português (PCP) terem ameaçado romper o acordo de entendimento pós-autárquico, deixando o Executivo entregue, apenas, aos social-democratas, liderados por António Macedo.

Caso esse rompimento aconteça, o PSD passaria a ficar em minoria na Assembleia, já que dispõe apenas de quatro eleitos, contra os cinco elementos da oposição dois do PS, dois independentes e um da CDU.

Os comunistas afirmam-se descontentes com o comportamento do Executivo do PSD, sobretudo, "pela falta de empenho na resolução dos problemas da vila de Prado". A CDU considera que "a maioria não exige à Câmara o cumprimento de algumas promessas eleitorais". Celestino Gonçalves (actual secretário da Junta) e Francisco Peixoto (membro da Assembleia de Freguesia) dizem ser "meras figuras decorativas" e que o poder "continua nas mãos do presidente, que é ele quem decide".

Os comunistas acusam também o PSD de "não estar a cumprir o acordo de coligação", nomeadamente, a falta de saneamento em algumas zonas da freguesia e a inexistência de uma conduta para a futura ETAR de Cabanelas. A recolha de lixo insuficiente, a falta de limpeza das bermas e jardins e o facto de "as águas pluviais continuarem a afectar a população de vários lugares", figuram ainda no rol de queixas.

A CDU garante que "estes problemas só não são resolvidos por falta de vontade política" admitindo, por isso, "pensar muito bem na manutenção do acordo com o PSD". Os dois eleitos defendem que "Prado precisa de um plano de desenvolvimento eficaz, para acabar com o desordenamento que foi criado durante 30 anos de uma gestão da Junta absolutamente ineficaz". Fonte JN por PAP

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