Pires
A chuva foi o principal obstáculo na realização da Feira das Colheitas da freguesia de Cabanelas, em Vila Verde. Ainda assim, o centro social e paroquial serviu para albergar todos os produtos tradicionais da região que a população produz e põe à disposição para se quem os quiser adquirir.
Esta é uma iniciativa anual que tem por objectivo conseguir fundos para pagar as obras do centro social que custaram mais do que o inicialmente previsto.
Segundo o pároco da freguesia, "as nossas primeiras perspectivas eram que o centro custasse cerca de 300 mil euros mas acabou por ficar à volta dos 500 mil", levando Victor Sérgio a criar um conjunto de actividades de cariz anual para adquirir fundos. Um empréstimo bancário foi também contraído para fazer face a dívidas prementes referentes ao centro.
Obra emblemática
Com salas para apoio à catequese, um bar e um auditório que acolhe diversas actividades (cursos, conferências e serões culturais), o centro social e paroquial de Cabanelas é uma obra emblemática da paróquia, como demonstram as pessoas que participaram na Feira das Colheitas "é uma obra de todos e para todos e na qual todos devemos colaborar", disse uma das participantes. Uma prova de perícia automóvel serviu para chamar forasteiros à feira.
Até ao final do ano, estão, segundo Victor Sérgio programados um torneio de sueca, uma peça de teatro, uma noite de fados e os habituais jantares de Natal. Tudo com o mesmo objectivo abater a dívida existente no centro social e paroquial, "no mais curto espaço de tempo possível". Fonte JN por Pedro Antunes Pereira
2 comentários:
O problema de Cabanelas é o facto de existir uma equipa que decidiu que iriam construir um centro de "luxo", que apenas serve metade da população, e sobrecarregam toda a gente com os pagamentos! Esse cento nem em 2010 fica pago!!!
Caro amigo anónimo o Centro Paroquial serve toda a gente que lá queira ir, agora se me disser que está deslocado do centro da freguesia, aí concordo, mas um centro destes deve ficar perto da Igreja Paroquial e não a vamos mudar de sítio. Quanto ao sobrecarregarem toda a gente com os pagamentos, quem é que devia de pagar as obras que servem toda a freguesia senão os paroquianos!? Tal como nos outros investimentos que por cá já se fizeram todos aqueles que puderam e quiseram contribuíram, independentemente de serem da "parte de baixo ou da parte de cima da freguesia". recordo-me por exemplo das obras na Capela de S. Gens, ou mais recentemente na aquisição de um órgão para a mesma capela.
O facto das obras estarem no centro, em cima ou em baixo da freguesia elas são de todos e a distância não é desculpa, porque como sabemos hoje em dia nem que o café fique ao lado de casa nós só lá vamos de carro, e de uma ponta à outra da freguesia são apenas dois minutos. Acho que, já que está na moda, devemos é fazer um abaixo assinado a pedir ao governo para eliminar a estrada nacional que nos atravessa para ver se as pessoas perdem de uma vez por todas os pensamentos separatistas. Bem hajam.
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