Vila de Prado: 'Revolução urbanística' moderniza Vila





A intervenção do Largo de S. Sebastião “está incluída na estratégia de modernização do centro urbano” da Vila de Prado, Vila Verde.
Trata-se, portanto, de “uma revolução urbanística feita de forma faseada, mas sempre contínua”, informou, ontem, o presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, no arranque da primeira fase da obra, que está previsto ser concluída em Julho próximo.

Esta primeira fase, que envolve duas partes, está orçada em cerca de 400 mil euros. Na primeira parte, a que agora começou, estão contemplados arruamentos exteriores e uma praça junto à estrada nacional, onde vai ainda existir um edifício de apoio (quiosque, paragem de autocarro, sanitários e espaço coberto para pequenas iniciativas). A parte central fica para uma segunda parte, para depois de Julho, que também já está adjudicada e refere-se à pavimentação. 

As obras prosseguem depois para a Praça da Botica e para a Praça Comendador Sousa Lima, bem como a ligação da ponte à Praia do Faial. “Vamos trabalhando praça a praça. Esta fase espera ainda fundos do QREN”, de uma candidatura admitida mas que ainda não está aprovada, mas a acontecer, como espera o presidente, será comparticipada em 85%.

“Queremos melhorar a relação da vila de Prado com o rio Cávado, podendo promover o crescimento e tirar partido do rio, unindo a Praia do Faial com o núcleo urbano da vila para dinamizar todas as actividades e polarizar este centro”, justificou o autarca, acreditando que ali passe a ser um “espaço de qualidade” e que “nunca perca a sua função”. 

Por isso, com a revitalização do centro urbano pretende-se “servir os pradenses, aproximar o comé rcio ao centro e dinamizar o largo com novas actividades económicas”, defendeu ainda o presidente da autarquia, querendo “trazer nova vida para esta praça”. O objectivo é “estender” o arranjo urbanístico até à ponte, bem como aproximar à Praia do Faial com uma zona pedonal junto ao rio. 

O vereador do Município de Vila Verde, Patrício Araújo, natural de Prado, também falou da importância da “revitalização do pulsar colectivo da vila, preservando a memória colectiva do local, mas sendo catalizadora de novas actividades”. E o vereador foi mais longe: “vamos ter um espaço público de excelência a nível social, cultural e até económico, mantendo e preservando rituais religiosos, festas, procissões e feiras”.

E Patrício Araújo deixou o repto: “que se deixe de olhar com a desconfiança recíproca entre Vila Verde e Prado”, lembrando algumas das obras realizadas, no último ano e meio de mandato. “Orgulhoso” estava o presidente da junta de freguesia, Paulo Gomes, por marcar presença no lançamento de uma obra “há muito tempo reivindicada”. “Mais vale tarde do que nunca e este largo deve ser encarado como a porta de entrada do concelho”, desafiou.

Já o arquitecto da obra, António Sá Machado, admitiu que foi “um desafio” fazer este projecto para a sua terra natal. A praça vai ser “reconfigurada geometricamente”, reforçando a função do largo, onde vai passar a existir um passeio para ali se realizarem diversas actividades. “Vamos valorizar a manutenção de todos os sinais religiosos, todos os cruzeiros, a imagem de S. João de Paraíso também será preservada e mantida”, garantiu.

Fonte Correio do Minho por Patrícia Sousa

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