Pires
A Direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde (BVVV) marcou reunião com António Lomba, comandante dos BVVV, para decidirem os meios legais a ter em conta sobre o caso do bombeiro, do qual decorre inquérito interno, que abusou de funções enquanto estava ao serviço de urgência.
Lomba prestará informações sobre os casos que envolvem o bombeiro Francisco Gomes. Deverá ainda ter que se pronunciar sobre o caso da "rega ao fotojornalista do Correio da Manhã", narrado no passado fim-de-semana pela edição online do jornal "o Vilaverdense".
Ora, o bombeiro que pegou em ambulância sem o conhecimento do comandante, e que também levou elemento externo para o interior da casa escola será o tema central da reunião da direcção com o comandante António Lomba. Francisco Gomes, o bombeiro visado nos primeiros casos denunciados pelo jornal "O Vilaverdense"-edição de Setembro, poderá também ser ouvido esta quinta-feira pela direção da Associação Humanitária e pelo comandante que chegou a relatar os factos como "pouco dignos".
O bombeiro em causa, profissional daquela corporação, já veio confirmar algum dos factos, mas desmente qualquer tipo de situação relacionada com sexo. Situação que o comandante classifica como "beijos e amaços" num dos casos.
“No Gerês, foi um amigo meu que foi a pé ao São Bento e pediu-me para o ir buscar. Peguei numa ambulância de transporte de doentes porque estava com uma amiga. Não fui no meu carro porque é comercial”, diz o bombeiro, que assume o erro de não ter pedido autorização para pegar na ambulância. “Mas nunca tive sexo ou fiz qualquer coisa do género na ambulância”, diz.
Quanto à acusação da casa escola, aqui o bombeiro diz que errou em não pedir autorização para levar amiga a ver as vistas. “Mas daí até ter feito qualquer coisa com ela é uma acusação grave”, frisa, lamentando quem queira fazer da situação um caso.
“Já pedi desculpa à instituição e aguardo serenamente. Querem-me destruir a minha vida”, diz.
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