Pires
Cerca de duas dezenas de caldos de diferentes sabores foram confeccionados e servidos à população ontem, na Festa do Caldo do Pote, que decorreu junto à escola da freguesia de Sabariz, em Vila Verde.
O evento, organizado pela Junta de Freguesia de Sabariz e pela Associação Popular de Sabariz em colaboração com a Associação de Freguesias do Vale do Homem, e com a Câmara Municipal de Vila Verde, integrou a iniciativa da autarquia vilaverdense denominada ‘Rota das Colheitas’.
O objectivo foi recuperar a tradição de cozinhar no pote de ferro colocado sobre as brasas.
“O objectivo é manter a tradição, que enquanto eu for presidente da Junta de Freguesia não há-de acabar, se Deus quiser. Queremos que não acabe. Já temos aqui muitos jovens que estão a ver os mais velhos a fazerem os caldos”, salientou Fernando Silva, presidente da Junta de Freguesia de Sabariz.
O autarca salientou, também, que o modo de cozinhar e preparar os ingredientes é totalmente tradicional.
“Tudo é preparado à moda antiga. Não é perm itido o uso de qualquer máquina”, disse Fernando Silva.
Os ingredientes (legumes e carnes) foram oferecidos pela população de várias freguesias e colocados em potes de ferro sobre fogueiras ao ar livre.
Mediante o pagamento de uma entrada de três euros, cada visitante teve direito a um conjunto composto por uma malga, uma colher e broa, podendo, assim, provar todos os caldos e repetir as vezes que quisesse. A entrada dava, ainda, direito a duas bebidas.
Além dos caldos, os visitantes tinham à disposição uma banca com salgadinhos e bolos, pagos à parte.
Durante a tarde e noite houve animação com a actuação de grupos de concertinas e um arraial.
O evento reuniu cerca de mil pessoas. O espaço, junto à sede da Junta de Freguesia de Sabariz, incluiu uma feirinha de produtos do campo.
No total, foram confeccionados mais de 600 litros de caldo, em potes cujos tamanhos variaram entre os 10 e os 50 litros.
O evento nasceu em 2011 e vai já na quarta edição, já que no primeiro ano foi realizado duas.
Fonte Correio do Minho por Miguel Viana
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