Os 150 alunos da EB2,3 de Vila Verde tratam por ‘tu’ as novas tecnologias e ontem foram os cicerones da chegada da internet livre ao centro da vila, associando-se à inauguração das Praças Wi-fi ao participar no MobiG@ame - percurso georreferenciado multimédia, que serviu também para celebrar o Dia Mundial da Sociedade da Informação, comemorado hoje.
Para o presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, este momento foi o “virar de página”, que vai permitir aproximar Vila Verde ao resto do mundo. “A internet livre chegou a Vila Verde”, anunciou de forma entusiástica o autarca, acreditando que foi dado “mais um passo” para se ter um território “direccionado para as novas tecnologias”. E justificou: “queremos que Vila Verde não se esqueça das suas tradições, mas não queremos que fique ancorada apenas nas tradições e valorize as novas tecnologias, por isso, queremos ligar as nossas praças ao resto do mundo”.
José Ismael Graça, responsável da Casa do Conhecimento, aproveitou para explicar como vai funcionar esta infra-estrutura. “Esta inauguração é uma espécie de três em um. Vamos ter um MobiG@me percurso georreferenciado multimédia, mas posteriormente vai permitir também o acesso à internet no espaço urbanos, cruzando depois com os próprios serviços municipais. E, por último, esta é uma forma de celebrar o Dia Mundial da Sociedade da Informação”, informou.
Este projecto surge no âmbito dos contextos não formais de aprendizagem, já que o município faz parte da Rede de Cidades Educadoras. “As cidades educadoras são cidades onde se aprende para além do formal dos estabelecimentos de ensino e a Casa do Conhecimento é um paradigma disso mesmo. Esta praça, como parte da Casa do Conhecimento, quer ser um espaço de conhecimento e aprendizagem formal”, justificou, entretanto, aquele responsável.
Por isso, há aqui “um investimento numa estrutura física, mas também num conceito e o conceito é integrar as pessoas nas sociedades de informação e dar ferramentas para melhor se integrarem, ou seja, ter acesso a tecnologias que de outra forma não teriam”, salientou ainda José Ismael Graça.
Entre os alunos do 7.º ano, o Correio do Minho falou com Rodrigo Braga, Diogo Carvalho e Alice Egas, que estavam ansiosos por começar o jogo. “Já estamos habituados a estas tecnologias”, afirmaram os estudantes, mostrando-se “à vontade” com o jogo. Em relação ao facto de passarem a ter acesso livre à internet no centro da vila, os jovens admitiram que “é muito fixe”, acreditando que vai ser “uma mais-valia para ir ao facebook, para aceder ao e-mail ou até para ler notícias”.
Entretanto, Carina, Alice, Eduardo, Margarida e Daniela, alunos do 7.ºA, também aplaudiram a iniciativa, esperando “aproveitar o wi-fi para fazer trabalhos ou mesmo para ir às redes sociais ou ler jornais”.
Fonte Correio do Minho por Patrícia Sousa

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