Três antigos alunos da Universidade do Minho (UMinho) desenvolveram uma metodologia inovadora na prospeção geológica, que permite avaliar à distância se um terreno em qualquer parte do mundo tem ou não potencialidades mineiras, foi hoje divulgado.
"A metodologia é inovadora, é portuguesa e os contactos para a usarem chegam de todo o lado, desde a Europa, África e Américas", refere um comunicado do Instituto Empresarial do Minho, em Soutelo, Vila Verde, onde a empresa formada por aqueles três investigadores incubou e continua a laborar.
Em causa o projeto Prospeg, que resultou de três anos de investigação e que permite a prospeção, por análise distanciada e por técnicas de deteção remota, de qualquer minério".
Os investigadores garantem que a metodologia é "mais eficaz, mais económica e mais rápida" e permite o acesso a áreas de minério "atualmente inacessíveis".
A Sinergeo, empresa criada pelos três investigadores, quer "entrar a fundo" na prospeção das matérias-primas, lembrando que, "enquanto as sociedades usarem telemóveis, tablets e outros equipamentos tecnológicos, esses minerais serão sempre estratégicos".
A estas realidades, juntam a política europeia que aponta para um melhor aproveitamento das matérias-primas, uma vez que "a Europa e os países desenvolvidos estão a comprar fora minerais que podem ter dentro dos seus próprios territórios".
Sublinham que "Portugal é um país pouco explorado" em matéria de exploração mineira", pelo que "ainda há muito para descobrir".
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