Vila de Prado: Centro Educativo de Prado arranca com 260 alunos (via C.M.)

foto aérea da Vila de Prado

O novo Centro Educativo de Prado, em Vila Verde, um investimento de 1,5 milhões de euros, abre portas no início deste ano lectivo. O equipamento vai acolher 264 alunos que até agora frequentavam as quatro escolas do 1.º ciclo existentes nesta freguesia.
Durante uma visita recente às novas instalações, o presidente da câmara, António Vilela, destacou o facto de este ser “um equipamento moderno que representa uma resposta eficaz à necessidade de reordenamento do parque escolar e aos pressupostos das actuais políticas educativas”.

A concretização deste projecto, junto à EB 2,3 da Vila de Prado e do Complexo de Piscinas, vai permitir a concentração, numa mesma área, de três níveis de ensino (1.º, 2.º e 3.º ciclos), o que, segundo o presidente da câmara, “trará enormes ganhos, nomeadamente uma maior rentabilização dos espaços comuns e a construção de uma relação mais forte de familiaridade e integração das crianças com a própria escola”.

Em entrevista à Agência Lusa, o presidente da junta de Prado, Paulo Gomes, adiantou que “já há ideias” para a reutilização dos quatro edifícios agora desactivados, que poderão passar por uma “mini-loja do cidadão”, sedes para associações ou espaços para as actividades da paróquia.
Segundo o autarca, das quatro escolas que agora encerram, a de Francelos era a que tinha maior número de alunos (cerca de 100), situando-se a da vila no pólo oposto, com perto de 30 alunos.
“A concentração num único edifício parece-me uma medida interessante, para garantir qualidade quer ao corpo docente quer aos alunos”, sublinhou.

No ano lectivo 2013-2014, e segundo a vereadora da Educação, Júlia Fernandes, o concelho terá em funcionamento seis centros educativos e 15 escolas do 1.º ciclo do ensino básico, para cerca de 2.100 alunos.
Entretanto, acabam de ser aprovadas as candidaturas para as obras de ampliação e requalificação das escolas de Cervães, Lage e Soutelo, convertendo-as em centros escolares, que vão acolher perto de 550 alunos.

Os projectos vão ser financiados em perto de quatro milhões de euros por fundos comunitários. 
Segundo Júlia Fernandes, o concelho tem registado uma quebra anual entre 50 a 100 alunos no 1.º ciclo, uma tendência que, se se continuar a registar, poderá levar ao encerramento, no futuro, de mais escolas. “Mas, para já, a nossa rede está estabilizada”, disse ainda a vereadora.

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