Soutelo: Santuário de Nossa Senhora do Alívio "Recinto Sagrado" (via C.M.)



O Santuário de Nossa Senhora do Alívio, em Soutelo, Vila Verde, é um importante centro de peregrinação da região do Minho, como se comprova pela presença permanente de peregrinos, tendo como ponto alto o primeiro e segundo domingos de Setembro, altura em que ocorre a romaria em honra de Nossa Senhora do Alívio, onde a peregrinação de todas as paróquias do Arciprestado de Vila Verde assume particular importância.

O santuário tem sido alvo de várias intervenções ao longo dos anos, de modo a tornar este espaço de culto um lugar aprazível para os peregrinos que o visitam.
As últimas obras levadas a cabo pela Confraria de Nossa Senhora do Alívio centraram-se ao nível dos sanitários na parte norte e nos arranjos da Casa do Capelão e da Confraria.
“Há uma preocupação contínua da Confraria de Nossa Senhora do Alívio que tem investido no melhoramento do santuário e da zona envolvente”, disse ao 'Correio do Minho' o padre do Alívio António Rodrigues. 

O empedramento do adro do santuário e dos terrenos que circundam o templo, a limpeza, pintura e o arranjo das portas, bem um novo queimador de velas são algumas das intervenções que tem vindo a ser implementadas nesta zona de culto.

Porém, as intervenções no recinto não se ficam por aqui, segundo o padre António Rodrigues, a Confraria  de Nossa Senhora do Alívio encomendou um estudo do recinto do santuário a um arquitecto paisagista no sentido de melhorar o espaço. Na lista de necessidades do santuário estão outros sanitários na parte sul que se tornam indispensáveis nos dias de maior afluência. No estudo consta ainda o ajardinamento do espaço e a delimitação dos terrenos pertencentes ao santuário de modo a criar um recinto de acolhimento reservado aos peregrinos.

No próximo ano, a Confraria de Nossa Senhora do Alívio pretende criar o Museu do Alívio. “Esta é uma necessidade há muito sentida pela confraria, ter um espaço que congregue toda a história do Alívio desde as famosas cobras que atraem muita gente às peças da antiga capela, a ex-votos como objectos, fotografias deixadas por peregrinos”, adiantou o padre do Alívio. 

Mas o Santuário de Nossa Senhora do Alívio não está imune à crise e isso reflecte-se nas ofertas ao templo que têm vindo a diminuir o número de esmolasfruto do quadro actual que vivemos. Para o padre António Rodrigues essa quebra requer “uma economia e gestão muito grande das esmolas e a execução das obras nem sempre é feita de acordo com aquilo que planeamos”. Mas a Confraria de Nossa Senhora do Alívio tem a convicção de quanto mais atractivo for o recinto do Alívio, mais gente se desloca ao santuário.

Fonte Correio do Minho por Isabel Vilhena

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