Controlar o telemóvel, partilhar o mesmo e-mail, querer saber tudo que o/a companheiro/a faz, bater e pedir perdão constantemente são apenas algumas formas de violência no namoro e percepções sobre a igualdade de oportunidades expressas no desdobrável apresentado ontem e que foi criado pelos alunos do curso de Design Técnico da Esprominho, no âmbito do projecto PICA (Promover a Igualdade Construindo Alicerces), dinamizado pela Adere-Minho.
No âmbito deste projecto, financiado pelo Programa Operacional Potencial Humano (POPH), medida 7.3. da CIG (Comissão para Igualdade de Género), a Adere-Minho está a promover a ‘Actividade 5’ (campanha sobre a igualdade para a comunidade escolar) na Esprominho, na Escola Secundária de Maximinos, na EB2,3 Frei Caetano Brandão, em Maximinos, e na Escola Secundária Alcaides Faria, em Barcelos.
“Apoiar a conciliação entre trabalho e a vida familiar, sensibilizar para a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres e prevenir e combater a violência doméstica e no namoro” são os objectivos deste projecto destacados pela directora geral da Adere-Minho, Teresa Costa.
O projecto, que arrancou em Setembro do ano passado vai continuar no próximo ano lectivo. “Já fizemos mais de 50 sessões e envolvemos cerca de 1800 alunos”, informou, entretanto, aquela responsável, adiantando que vai começar uma parceria com escolas do concelho de Famalicão.
“As escolas têm que aderir ao projecto e vamos fazer acções a todas que nos solicitam. Este desdobr
ável é um suporte para levar para as futuras acções de forma os alunos perceberem que outros jovens da mesma idade já estão inseridos nesta temática”, justificou.
Na Esprominho, “os alunos mostraram-se muito interessados e as sessões são muito interactivas com passagem de vídeos, de imagens e de estatísticas para eles perceberem que não estamos a falar de cor em relação à temática”, defendeu.
O projecto continua no próximo ano lectivo com “o objectivo de sensibilizar os alunos para esta temática que começa a ser problemática no namoro. Os estudos comprovam que um em cada cinco jovens é vítima de violência doméstica e sabemos que, se no namoro já é assim, quando se casam não vai melhorar”, lamentou a directora geral , deixando o conselho: “tenham namoros saudáveis e felizes”
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