É o mais jovem presidente de uma Junta de Freguesia do concelho de Vila Verde. Pedro Dias tem 30 anos e cumpre já o seu terceiro ano enquanto líder do executivo na Freguesia da Loureira. Garantindo-se “motivado” e traçando um “balanço positivo” da experiência, apesar dos problemas familiares que reve de ebñfrentar, o autarca quer, no próximo ano, ver concluídas algumas das mais importantes obras deste primeiro mandato e que passam pela conclusão da capela mortuária, da requalificação do largo do Souto da Aldeia e da resolução dos problemas no perigoso cruzamento da estrada nacional que atravessa a freguesia. A manutenção da Loureira como freguesia é, contudo, a grande prioridade.
Terras do Homem: Qual a grande prioridade para a freguesia da Loureira, para o que resta cumprir deste mandato?
Pedro Dias: Acima de tudo, julgo que a grande prioridade, tendo em conta a reforma administrativa que está em marcha, passa por garantirmos que a freguesia da Loureira permanecerá como está, como freguesia. Além disso, ao nível das obras, gostaríamos de terminar todas as obras que temos em curso.
Nesse particular, a obra mais importante é a da capela mortuária, que gostaríamos de ver concluída até final do mandato. Terminámos a primeira fase da obra, agora esperamos por financiamento para arrancar com a segunda e última fase.
TH: Que outros empreendimentos gostariam de ver concluídos até às próximas eleições autárquicas?
PD: Essencialmente, queremos concluir a intervenção do arranjo urbanístico que estamos a levar a cabo no largo Souto da Aldeia, mesmo aqui em frente à Junta de Freguesia. Com o apoio e intervenção da Câmara Municipal, já procedemos ao alargamento e reabilitação da antiga escola primária, agora queremos pôr em funcionamento o jardim de infância.
Por outro lado, tentaremos, ainda, melhor a pavimentação de alguns arruamentos mais deteriorados e, finalmente, continuar a intervir nas zonas ribeirinhas com vista ao seu melhoramento.
Nessa área, julgo que estão à vista de todos os habitantes os progressos que já concretizámos em zonas como a Ponte Nova. A limpeza que ali foi feita, a colocação de mais areal, entre outros aspetos. No último verão, ainda criamos um programa de animação para aquele local que levou a animação e dinamização que levou à Ponte Nova e que foi constatada por todos. Foi um motivo de orgulho para todos e que trouxe milhares de pessoas ao local, quer da freguesia, quer de fora.
Agora, queremos ali instalar também um bio-ginásio, com máquinas geriátricas à disposição das pessoas.
TH: Relativamente à manutenção da freguesia da Loureira, acredita que isso será possível, tendo em conta as regras da reforma administrativa que está a ser levada a cabo?
PD: É uma questão muito complexa. É uma situação que este executivo já reprovou num primeiro momento, porque apenas visava a eliminação de freguesias. No nosso entender, a reforma não deve só visar isso, mas já conheceu avanços positivos. Nomeadamente a flexibilidade dada aos municípios para, em Assembleia Municipal, resolver o problema.
Pelas regras iniciais, a Loureira teria que se agrupar, como a maioria das freguesias do concelho, que passaria a ter apenas sete ou oito. Agora, tendo em conta a forma como está a ser abordado o processo em Assembleia Municipal, estamos com muitas esperanças que os interesses do concelho e das populações sejam melhores defendidos, e por isso tenho mais confiança que poderemos manter a nossa freguesia, mesmo sabendo que existem (como acontece sempre nas questões mais complexas) algumas vozes contrárias que inexplicavelmente parece que ficariam satisfeitas com o simples desaparecimento de uma freguesia.
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