A Universidade do Minho é a academia do país que criou mais tecnologia rentabilizada em contexto de trabalho, contando com cerca de 20 patentes utilizadas pela indústria, foi hoje anunciado.
A conclusão consta de um estudo do Departamento de Produção e Sistemas da Escola de Engenharia da UM, que avalia a presença da tecnologia desenvolvida no âmbito da investigação académica no meio empresarial e os seus efeitos ao nível da inovação e do desenvolvimento económico.
Segundo o estudo, coordenado por Fernando Romero, as universidades e politécnicos portugueses somam cerca de 750 patentes registadas junto do Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
O Instituto Superior Técnico, de Lisboa, lidera com perto de 250 patentes registadas, seguindo-se a Universidade do Porto e a UM, com cerca de 100 patentes cada.
A UM surge, assim, como a universidade “com mais tecnologia rentabilizada em contexto de trabalho, com cerca de vinte patentes utilizadas pela indústria”.
O estudo confirma ainda o papel fundamental das universidades como fonte de conhecimento e o aumento do relacionamento das academias com o meio industrial.
Numa primeira fase, foram abordados os gabinetes de transferência de tecnologias das principais academias. Segue-se agora uma segunda fase, de perspetiva empresarial, que avançará para a investigação documental e para o inquérito às empresas, acerca da presença das tecnologias de base académica em contexto de trabalho produtivo.

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