Portugal: Minho Park Monção cria 1250 empregos (via Expresso)



O Minho Park Monção deverá criar 1.250 postos de trabalho, num investimento global de €20 milhões para receber dentro de dois anos uma centena de empresas.

O Minho Park Monção deverá criar 1.250 postos de trabalho, num investimento global de 20 milhões de euros para receber dentro de dois anos uma centena de empresas, anunciou o presidente da Associação Industrial do Minho.

Em declarações à Lusa, António Marques admitiu que "no final do primeiro trimestre de 2012" deverá ser lançado o concurso público internacional para a infraestruturação de terrenos, em fase final de aquisição pela sociedade gestora do parque industrial.

O Minho Park Monção junta a Associação Industrial do Minho (90 por cento do capital) e a Câmara de Monção (10 por cento), num dos maiores investimentos industriais de sempre na região.

Os promotores garantem será uma "nova geração" de parques industriais, "com capacidade para captar investimentos de todo o noroeste da Península Ibérica numa lógica de atuação com elevada cooperação empresarial".

Abrange terrenos das freguesias de Pinheiros, Troporiz, Mazedo e Lara, com infraestruturação de "ponta" e um modelo de negócio "flexível". "Ainda estamos a ultimar o processo, mas o modelo poderá passar pela venda dos lotes de terreno ou pelo aluguer de pavilhões, a construir pela sociedade gestora. Vamos analisar, enquanto decorrem os restantes processos", acrescentou António Marques.

Investimento de €20 milhões

O investimento global deverá ascender a 20 milhões de euros, com um retorno previsto de criação de 1.250 postos de trabalho diretos. Cerca de quatro milhões serão gastos na aquisição dos 90 hectares de terrenos necessários, sendo que uma parte destes será expropriada, aguardando os promotores a emissão de Declaração de Utilidade Pública para avançar com o processo.

Parte do investimento total será contratualizada na sexta-feira, com a assinatura do acordo de financiamento entre a gestão do ON-2 e a Associação Minho Park Monção, no valor de 12 milhões de euros, dos quais oito milhões de fundos comunitários, respeitantes a 58 hectares.

A instalação, do outro lado da fronteira, de uma plataforma logística com centenas de empresas é outro dos motivos apontados para rentabilizar este investimento.

"É uma estrutura para estar concluída em 2014 e acreditamos que é nos anos de crise que se devem fazer os investimentos. Se nessa altura não estivermos a recuperar, então é melhor fechar o país e a Europa para obras", ironizou o presidente da Associação Industrial do Minho.

Condomínio empresarial

O parque será gerido segundo um modelo de condomínio empresarial, o que, garantem os promotores, significa que a gestão de áreas como a segurança, o ambiente, a energia e as telecomunicações será efetuada de forma comum e central.

"Esta sinergia e articulação de necessidades relacionadas com a prática empresarial permitirá às empresas localizadas no parque empresarial reduzir significativamente os gastos inerentes às suas atividades produtivas ou de serviços", explicam.

Das empresas emergentes de novas tecnologias às indústrias e serviços ligados à tradição e cultura da região, o parque será aberto a todo o tipo de indústria, além de uma componente de incubação, "promovendo a facilitando o aparecimento de novas empresas".


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