Vila Verde: Folclore animou a tarde para emigrantes e turistas (Via Correio do Minho)


O folclore não é parolo, o folclore está na moda”, diz-nos Conceição Alves, da Associação de Folclore de Vila Verde, que conta dezanove representantes, um por cada grupo.

“A faixa etária dos elementos que frequentam os grupos é muito jovem. Entre os vinte e os trinta anos e há muita gente a querer entrar para os grupos”, adianta a dirigente associativa, que nos prestava declarações, ontem em Vila Verde, à margem da 38ª edição do Festival de Folclore dedicado ao emigrante.

A língua francesa escutava-se com frequência entre a assistência ao evento, promovido pela Associação Etnográfica e pelo Rancho Típico Infantil de Vila Verde e contou com um desfile etno-folclórico e com a participação do Grupo Etnográfico de Castelo de Neiva (Viana do Castelo) Grupo Folclórico da Casa do Povo de Santa Cruz do Bispo (Matosinhos); Grupo Folclórico ‘As Trincanas de Ovar’ (São João - Ovar); Grupo Folclórico de Cidacos (Oliveira de Azeméis); e Grupo Folclórico de Corredoura (Guimarães).

Mas nem só de emigrantes e residentes se compunha o público, atento às músicas e às danças.
Malhão corrido ou chula picada, a tarde animou à fresca das árvores no centro urbano de Vila Verde. Chamado ao palco, o ex-delegado distrital de Braga do INATEL, Handel de Oliveira, criticou as figuras que agora aparecem “em lugares cimeiros a diz que o folclore não é cultura” e dispôs-se a ajudar os grupos naquilo que estiver ao seu alcance, na missão de preservar as tradições, designadamente nos trajes típicos.

Fonte Correio do Minho por Rui Serapicos

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