Covas: Não aceitou separação e incendeia casa com filha de sete anos dentro (Via Correio da Manhã

(Imagem ilustrativa)

"Ele queria matá-las. Meteu lá dentro quatro garrafas de gás que só por sorte não explodiram", diz, angustiada, Rosa Antunes, ao olhar para o que restou da casa das vizinhas, em Covas, Vila Verde, que ontem de madrugada foi consumida por um incêndio.

A família suspeita de fogo posto e culpa o ex-marido da dona da casa. Ao que o CM apurou, antes do incêndio, o homem, um madeireiro cadastrado, com cerca de 30 anos, ligou à filha garantindo-lhe que era a última vez que falavam. A Polícia Judiciária investiga.
"Desde que se separaram ele não lhe dá descanso. Persegue-a para todo o lado e está sempre a ameaçá-la", relatou ao CM Rosa Antunes, a vizinha mais próxima da casa, no Lugar de Fundevila, em Covas, destruída ontem pelo fogo.
O incêndio começou cerca da 01h00, quando as quatro moradoras, uma menina de sete anos, a mãe, de 27, a avó, de 50 e uma tia, de 96 anos, dormiam.
O latir dos cães acordou a filha da vizinha, que ficou sobressaltada com o intenso cheiro a fumo. "Saímos logo e não se via a casa, só havia fumo", relatou a mulher. A vizinha acordou as moradoras, que saíram da habitação, e alertou os bombeiros.
O fogo começou numa arrecadação de lenha e propagou-se pelos fundos da casa. A intervenção dos bombeiros, que retiraram de imediato as quatro garrafas de gás colocadas no anexo, impediu o pior.
A PJ de Braga esteve no local a recolher indícios e já identificou o possível incendiário.

Fonte Correio da Manhã por Fátima Vilaça

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