Pires
A Juventude Socialista de Vila Verde emitiu um comunicado onde critica o cancelamento da 7ª Bienal de Arte Jovem. A JS diz não entender as razões do cancelamento, exige que se repense o evento ainda este ano e considera que «muito ainda está por explicar».
Os jovens socialistas perguntam «como é que é possível alegarem motivos de ordem financeira para a realização de um evento como o da Bienal de Arte Jovem, quando já existe um regulamento, um questionário de inscrição, uma ficha de obra, flyers e cartazes anunciantes e anunciados». A JS considera que a decisão revela «uma falta de respeito para com os jovens vilaverdenses, mas também, a forma como é gerido o dinheiro público em Vila Verde» e diz que ou a Proviver «admite os primeiros sinais de ‘banca rota’ com o enorme endividamento que já conta ou o Presidente do Conselho de Administração, Manuel Barros, mostra uma vez mais a sua incapacidade e incompetência na capacidade da gestão da Empresa Municipal, neste caso da realização de um orçamento atempado para programar o referido evento».
No comunicado, a JS refere que «os receios e as preocupações que sempre demonstram por esta Empresa Municipal, ficam hoje, mais do que evidentes. A mesma além de não ter missão e visão, não tem também, nenhum valor para acrescentar aos jovens vilaverdenses. Quando se deveria promover o desenvolvimento artístico das crianças e dos jovens, formar novos públicos, incrementar o contacto da população com as várias formas de arte e gerar o envolvimento das comunidades educativas, a Empresa Municipal, mostra com este cancelamento uma incompetência fora de série».
A JS salienta que «nem tudo pode servir para propaganda e para o protagonismo mediático dos presidentes da Proviver e da Câmara Municipal» e pede para que a vereadora da Cultura, e também Administradora não executiva da Empresa Municipal, tome posição acerca deste assunto.
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