Cervães: Três camiões incendiados



Três camiões foram totalmente destruídos pelas chamas num incêndio que deflagrou, anteontem, no estaleiro da empresa ‘Asa Pedreiras', em Cervães, concelho de Vila Verde, e que provocou avultados prejuízos.
O empresário, Alberto Alves Júnior, acredita que “houve mão criminosa”.

Os prejuízos rondam os 200 mil euros e só a intervenção rápida dos bombeiros impediu que as chamas alastrassem ao pavilhão que está cheio de máquinas, senão o prejuízo seria ainda maior, admite o empresário.
Tal como noticiou o ‘Correio do Minho’ na sua edição de ontem, o alerta foi dado, pelas 20H30, para os Bombeiros Voluntários de Vila Verde que mobilizaram cinco viaturas e 17 elementos, mas encontraram os camiões já tomados pelas chamas.

Os soldados da paz procederam ao arrefecimento de um depósito de gasóleo e do pavilhão para evitar a propagação do incêndio.
Ainda foram accionados os Bombeiros Voluntários de Barcelos, mas já não intervieram, revelou fonte da corporação vilaverdense.

O estaleiro está dotado de videovigilância, mas a câmara estava orientada para a frente dos camiões, permitindo apenas visualizar a deflagração do incêndio na parte traseira de uma das viaturas.
A GNR de Prado manteve-se toda a noite no local até à chegada dos elementos da Polícia Judiciária que ontem de manhã recolheram indícios para a investigação.

Proprietário vizinho cortou a estrada para impedir entrada de camiões

O incêndio nos três camiões não foi o único episódio que nos últimos dias afectou a empresa ‘Asa Pedreiras’.
Existem desavenças com o proprietário dos terrenos adjacentes à pedreira que, na passada quinta-feira, foi mesmo detido pela GNR de Prado, depois de ter cortado a estrada de forma a impedir a entrada dos camiões, confirmou fonte policial ao ‘Correio do Minho’.

O indivíduo foi advertido do crime várias vezes, mas acabou detido por desobediência aos militares e corte de estrada.
O empresário Alberto Alves Júnior afirma que as desavenças já têm anos, mas agudizaram-se com a setença proferida recentemente pelo Tribunal de Vila Verde que decretou que o caminho que dá acesso à pedreira é público. Fonte Correio do Minho por Teresa M. Costa

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