Vila Verde: Assembleia Municipal adia empréstimo ilegal



A Câmara Municipal de Vila Verde sofreu uma pesada derrota política na última sessão da Assembleia Municipal, face à ilegalidade de uma proposta de contracção de um empréstimo de três milhões de euros num prazo de quinze anos.

Os três milhões de euros destinavam-se a cobrir a parte do município no financiamento de obras comparticipadas pelo QREN que obedece a requisitos legais que o Presidente de Câmara descurou, levando o Presidente da Assembleia Municipal, João Lobo, a reconhecer a ilegalidade do assunto, face ao protesto dos eleitos do PS.

Face a esta posição do presidente social democrata, António Vilela, presidente do Município retirou o assunto da ordem de trabalhos assumindo responsabilidades pelo erro. O limite de endividamento do Município de Vila Verde, a curto prazo, de acordo com mapa municipal, é de pouco mais de 1,6 milhões de euros.

A Câmara Municipal socorre de um acordo celebrado pelo Governo com a Associação Nacional de Municípios que “podem solicitar ao Ministério das Finanças que sejam excepcionados estes empréstimos no âmbito do QREN”.

Os socialistas têm sérias dúvidas sobre o destino destes três milhões de euros e exigem que a lista de obras onde será utilizado o empréstimo seja muito clara e concreta, prometendo acompanhar a aplicação de tais montantes.

A incapacidade financeira do Município de Vila Verde foi denunciada pelos socialistas que deram os exemplos do adiar constante do pagamento de pequenos subsídios na ordem dos 400 ou 500 euros.
Assim, os socialistas concluem que a “aflitiva situação financeira que faz duvidar da real dívida da Câmara Municipal que remete os Presidentes de Junta para uma situação de completa inactividade perante a falta de orçamento”. Fonte Correio do Minho por Costa Guimarães

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