Soutelo: Adere-Minho dá dinheiro em provas de artesanato



“Biodiversidade nas Nossas Mãos”, peça de Moisés Gonçalves, de Barcelos, feita em barro e tintas, é a peça vencedora do Inovarte 2010, averbando um prémio pecuniário de 500 euros.
Nas posições imediatas, posicionam-se “Arca de Noé”, um lenço de namorados da autoria da vilaverdense Glória Barros e em terceiro uma escultura feita de ferro velho, “Ave em extinção”, do bracarense Manuel Ferreira Machado, que recebe 100 euros.
Abílio Vilaça, o presidente da Adere-Minho — Associação para o Desenvolvimento Regional do Minho, aproveitou ontem a apresentação da quinta edição do Inovarte 2010 — Concurso de Ideias Inovadoras para o Artesanato, que este ano se dedica ao tema do ano internacional da biodiversidade, para lamentar a falta de apoios financeiros do Estado ao sector.
Aquele responsável garantiu que a Adere Minho vai continuar a atribuir aos participantes no certame prémios em dinheiro, porque esta é uma área a carecer de estímulo. “Os prémios devem ser dados em dinheiro”, disse Abílio Vilaça.

Formação profissional: candidaturas ignoradas

O presidente da Adere Minho vincou ainda que o POPH — Programa Operacional Potencial Humano “não tem aproveitado” candidaturas a acções de formação profissional. Lembrou, a propósito, a conjuntura presente em que a taxa de desemprego atinge novos máximos e apontando o artesanato como uma via para a criação de emprego.
Considerando que a peça do artesão português “é única” e assim deve ser valorizada, Abílio Vilaça teceu duras críticas ao alegado distanciamento das entidades públicas em relação a este sector.

Peça do Inovarte 2009 vai para Londres

A peça que venceu a edição de 2009 do Inovarte está seleccionada para uma exposição de artesanato a realizar num mu-seu de Londres, revelou ontem a directora geral da Adere Minho, Teresa Costa.
“Escola de Astronomia”, o trabalho que vai ter essa visibilidade internacional, representa um grupo de jovens estudantes a fazer, por um telescópio, uma observação de Saturno, é da autoria do artesão barcelense Vítor Manuel Baraça.
A escolha desta peça para um certame em Londres foi motivo para o presidente da Adere-Minho, Abílio Vilaça, se regozijar, vincando que este é um dos objectivos dos concursos daquela instituição com sede em Vila Verde: dar aos artesãos da região do Minho visibilidade no exterior. Fonte Correio do Minho por Rui Serapicos

0 comentários: