A Casa do Povo da vila de Prado, Vila Verde, inaugurou, ontem, formalmente, a nova valência de creche, com as honras da presença de Idália Moniz, secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação e de muitas outras individualidades políticas do concelho, entre as quais, o eurodeputado José Manuel Fernandes e o presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela.
Este foi mais um dos projectos apoiados pelo Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais - que só no distrito de Braga possibilitou a criação de mais 38 novas creches.
E este foi, também, o primei- ro dos quatro projectos aprovados pelo PARES no concelho de Vila Verde a ser inaugurado, a par do Centro Social de Escariz S. Martinho (que disponibiliza uma creche e um lar de idosos). Recentemente foram também aprovadas mais duas candidaturas da lista de oito projectos apresentados pelas associações locais.
O projecto da creche passou pela requalificação de um imóvel em avançado estado de de- gradação, junto à ponte medieval e onde foram investidos aproximadamente 700 mil euros (incluindo a aquisição do imóvel, a sua recuperação e depois a empreitada).
O equipamento foi financiado pelos PARES em cerca de 200 mil euros, para além de 60 mil euros dos cofres da autarquia vilaverdense, que também teve à sua responsabilidade a execução dos projectos e os trabalhos de carpintaria.
Para Armandino Carvalho, director da Casa do Povo de Prado, a creche da instituição era já “um sonho antigo”, além do mais porque “vem também colmatar uma das grandes necessidades da freguesia e das redondezas”, confidenciou aos jornalistas, salientando também que o projecto é fruto igualmente do trabalho do seu antecessor António Rodrigues Oliveira e ainda de Francisco Vieira.
“Depois da primeira infância, é altura, agora, de nos preocuparmos com a t erceira idade”, indicou o responsável, avançando com um outro projecto: a construção de um centro de dia, com a criação de um serviço de apoio domiciliário para 40 utentes.
“O projecto já está aprovado pelo PARES e estamos, neste momento, a desenvolver esforços para tentar comprar outro imóvel degradado no centro da vila, no sentido de o requalificar, readaptando-o para as novas funções sociais para os mais idosos”, explicou Armandino Carvalho.
António Vilela sublinhou, por seu turno, o facto de o novo equipamento ser “fundamental” para o desenvolvimento social do concelho de Vila Verde. “A Casa do Povo de Prado presta um serviço essencial na área da infância, dando a possibilidade às famílias de deixarem os seus filhos entregues num espaço com segurança e com qualidade”.
“De cada vez que o concelho vê erguer um novo equipamento social, damos por cumpridas as políticas sociais”. Políticas estas que o autarca pediu ao governo para que continuem a ser seguidas.
A secretária de Estado elogiou, por sua vez, o facto de o projecto ter requalificado um edifício degradado, dignificando o centro da própria vila.
A responsável governamental disse, todavia, que a linha a seguir, doravante, será numa lógica de “complementaridade”, entre instituições que integrem a mesma rede social.
Idália Moniz destacou, ainda, o facto de as instituições sociais desempenharem um papel relevante na sociedade actual, por- que “as famílias têm que deixar ali os seus dependentes”.
Mas não só. A responsável sublinhou, também, a questão de estes no-vos equipamentos” permitirem empregar jovens licenciados que assim podem regressar à sua terra natal e constituir família e mulheres, na casa dos 40 e 45 anos, que têm uma taxa de empregabilidade reduzida”. Fonte Correio do Minho por Marta Caldeira
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