Vila de Prado: Adolescente sequestrada não quis voltar a casa




A jovem de 15 anos que foi alvo de um alegado sequestro, anteontem, na casa onde vive, em Prado, concelho de Vila Verde, ‘abandonou’, pelo menos por algum tempo, o local do crime devido ao trauma aí vivido.

O tio e proprietário da residência onde ocorreu o alegado furto com sequestro, anteontem de manhã, Irineu Costa, revelou ontem ao ‘Correio do Minho’ que a adolescente “ficou traumatizada”.

A jovem nem queria entrar no quarto quando foi a casa buscar o que precisava, quer em termos de roupas, quer de material escolar, para voltar à sua vida normal.
A adolescente, que o alegado ladrão amordaçou e amarrou, além de lhe cortar o cabelo e pintar a cara, de acordo com o que a vítima relatou aos familiares e às autoridades policiais, estava sozinha em casa quando tudo aconteceu.

Os contornos do caso são bizarros, já que o alegado ladrão não se limitou a furtar: o corte de cabelo, a pintura do rosto são actos que denunciam uma tentativa de humilhação da vítima.
O tio, que criou a jovem como filha desde pequena e que a acolhe, juntamente com a mãe, não acredita que tenha sido a sobrinha a ‘encenar’ o sequestro.
Eram reais as lágrimas que verteu quando voltou a entrar, anteontem, em casa, depois de avaliada no hospital de Braga e de ser ouvida na Polícia Judiciária, que está a investigar o caso, refere o tio.

Irineu Costa garante que a sobrinha “é uma moça excelente”.



A adolescente terá voltado ontem à escola. Estuda numa escola secundária em Braga.
O proprietário da residência já facultou às autoridades a lista do que terá sido furtado. Além de ouro, pertencente à jovem e à mãe, desapareceram as chaves de dois automóveis.
Irineu Costa vai mudar as fechaduras das várias portas.
Desconhece-se por onde o alegado ladrão, que se apresentou de rosto tapado, entrou.
A investigação prossegue. Fonte Correio do Minho por Teresa M. Costa


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