A defesa das três funcionárias de limpeza do Tribunal de Braga alegadamente dispensadas pelo Ministério da Justiça de forma ilegal defendeu, esta terça-feira, no Tribunal de Trabalho, que o julgamento «mostrou que o Estado é mau patrão», noticia a Lusa.
«O modo como as trabalhadoras foram despedidas pelo Estado, depois de 11 anos a trabalhar com descontos para a Segurança Social, já não é usado por nenhum patrão decente», sustentou o advogado José Manuel Tarroso Gomes, nas alegações finais.
O Tribunal procedeu esta terça-feira ao julgamento do caso das três ex-funcionárias alegadamente despedidas de forma ilegal pelo Ministério da Justiça. O Tribunal iniciou, em separado, o julgamento de uma outra empregada de limpeza do Tribunal de Vila Verde, despedida ao fim de 33 anos de trabalho, mas a audiência não terminou por ausência de uma testemunha.
No caso das três ex-funcionárias de Braga, o seu defensor considerou que o segundo equívoco do processo reside no facto de o Ministério Público dos Tribunais de Trabalho ser, em regra, o defensor dos trabalhadores, o que não aconteceu neste caso, onde, legalmente, defendeu o Estado, «o seu patrão». A magistrada do MP Cláudia Lobo escusou pronunciar-se nas alegações finais.
Durante o julgamento, foram ouvidos como testemunhas dois funcionários do Tribunal e uma ex-empregada de limpeza, de cujos depoimentos se concluiu que as queixosas cumpriam ordens, horários ao serviço do Tribunal e sempre descontaram para a Segurança Social.
As três funcionárias de limpeza do Tribunal de Braga foram, alegadamente, despedidas por não aceitarem a integração numa empresa privada. Uma das queixosas, Cristina Abreu, adiantou que o Tribunal recebeu, em Setembro de 2007, ordens do Ministério da Justiça para as «passar para recibo verde». Fonte TVI24
«O modo como as trabalhadoras foram despedidas pelo Estado, depois de 11 anos a trabalhar com descontos para a Segurança Social, já não é usado por nenhum patrão decente», sustentou o advogado José Manuel Tarroso Gomes, nas alegações finais.
O Tribunal procedeu esta terça-feira ao julgamento do caso das três ex-funcionárias alegadamente despedidas de forma ilegal pelo Ministério da Justiça. O Tribunal iniciou, em separado, o julgamento de uma outra empregada de limpeza do Tribunal de Vila Verde, despedida ao fim de 33 anos de trabalho, mas a audiência não terminou por ausência de uma testemunha.
No caso das três ex-funcionárias de Braga, o seu defensor considerou que o segundo equívoco do processo reside no facto de o Ministério Público dos Tribunais de Trabalho ser, em regra, o defensor dos trabalhadores, o que não aconteceu neste caso, onde, legalmente, defendeu o Estado, «o seu patrão». A magistrada do MP Cláudia Lobo escusou pronunciar-se nas alegações finais.
Durante o julgamento, foram ouvidos como testemunhas dois funcionários do Tribunal e uma ex-empregada de limpeza, de cujos depoimentos se concluiu que as queixosas cumpriam ordens, horários ao serviço do Tribunal e sempre descontaram para a Segurança Social.
As três funcionárias de limpeza do Tribunal de Braga foram, alegadamente, despedidas por não aceitarem a integração numa empresa privada. Uma das queixosas, Cristina Abreu, adiantou que o Tribunal recebeu, em Setembro de 2007, ordens do Ministério da Justiça para as «passar para recibo verde». Fonte TVI24
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