Francisco Pinto Balsemão, presidente do grupo Impresa, pediu benefícios fiscais, em matéria de IRC, para as empresas que aumentem o seu investimento publicitário ao longo de 2009. "Não se trata de mais um subsídio, mas de um incentivo às empresas que, em vez de se deixarem mergulhar na crise e começar a cortar pelo mais fácil [a publicidade] façam um esforço de investimento no sector", disse Balsemão durante a conferência ‘A Libertação da Sociedade Civil – O Papel dos Media’, realizada ontem no auditório da Adere–Minho, em Vila Verde.
Em sintonia com os responsáveis da indústria publicitária, que defendem o mesmo apoio por parte do Governo, o líder da Impresa frisou que qualquer incentivo ao consumo através da publicidade "tem repercussão indirecta na Comunicação Social séria, que está em crise, mas prefere morrer de pé, a vender a alma ao diabo".
No mesmo evento, Pinto Balsemão voltou a frisar a necessidade de retirar a publicidade comercial à RTP, tal como aconteceu em França. "O Estado, a quem compete criar as condições para o livre funcionamento do mercado, acaba por o condicionar ao entrar nele como concorrente."
Recorde-se que no início da semana, Pinto Balsemão também criticou o arranque do concurso para o quinto canal durante a apresentação do projecto da Portugal Telecom para a implementação da Televisão Digital Terrestre em Portugal, e alertou para o facto do mercado não suportar mais operadores ‘free to air’ (que transmitem em sinal aberto), pedindo o apoio do Estado tanto para os operadores como para os consumidores nesta transição.
DISCURSO DIRECTO
PLURALISMO
"É o que distingue uma democracia de uma ditadura."
CRISE NOS MEDIA
"Não me parece que algum país democrático aproveite para nacionalizar meios de Comunicação Social a pretexto de não os deixar falir.’
Fonte Correio da Manhã por Sónia Dias
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