Braga: Novo hospital em 2011 com mais especialidades



Está preto no branco. O futuro hospital de Braga abre em 2011, com especialidades novas e mais camas. Custará 700 milhões de euros e será gerido pelo Grupo Mello, ao qual o Governo tirou a gestão do Amadora-Sintra.

É mais uma das parcerias público-privadas (PPP) que abarcam a construção e a gestão clínica de um hospital, que este Governo decidiu manter porque já estavam lançadas quando chegou ao poder. E chega no momento em que o Estado recupera a gestão clínica do Hospital Fernando Fonseca Amadora-Sintra. Retirado justamente ao grupo que vai gerir a nova unidade de Braga.

Em declarações ao JN, a ministra da Saúde negou tratar-se de um contra-senso. "O Amadora-Sintra tinha um modelo muito complicado de gerir e termina agora o tempo de contrato", justifica Ana Jorge, além de que só a gestão clínica estava entregue ao grupo Mello. Em Braga, o investimento dos privados será maior, porque vai além disso e abarca a construção. E terá um modelo de gestão diferente.

Para lá da dimensão, a futura unidade promete oferecer à população da região um leque de especialidades que até agora não tinha. Radioterapia, Medicina Nuclear, Nefrologia, Reumatologia e Infecciologia são as grandes novidades, num hospital central de fim de linha, quase equiparável a um S. João (Porto) ou a um Santa Maria (Lisboa).

A ministra da Saúde estará hoje em Braga para assinar a minuta de contrato entre o Estado e os parceiros privados e visitar os terrenos da nova unidade, nas Sete Fontes, junto à Universidade do Minho (UM). Uma localização privilegiada, dado tratar-se de um hospital universitário, agregado à Faculdade de Medicina da UM, e na perspectiva do qual estão a ser projectadas novas vias de acesso.

Com um dotação de 750 camas, aumenta em perto de 40% as disponibilidades do actual Hospital de S. Marcos (que tem 540 camas). "Será quase um Santa Maria, que tem cerca de 900 camas, só que o de Braga é um hospital mais moderno e, portanto, não precisará de tantas camas", adiantou a ministra da Saúde. A aposta, como vem sendo política desta equipa governativa, incidirá muito na cirurgia do ambulatório e no hospital de dia, para o qual estão previstas mais áreas de tratamento. Fonte JN por Ivone Carneiro


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