Pires
Os utentes da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde vão passar a poder marcar consultas e confirmá-las através de um SMS. Através de um protocolo com a Universidade do Minho, há já outros projectos em curso.
Enquanto os técnicos testam o sistema, o hospital prepara-se para mais uma revolução informática, depois das marcações por correio electrónico. Segundo o provedor, Bento Morais, aos poucos, a partir de um acordo assinado com o Departamento de Informática da Universidade do Minho, há quatro anos, muito tem mudado, ao nível da modernização. "Investimos cerca de 75 mil euros anuais nesta área", revela, exemplificando com a própria comunicação interna em rede.
O programa actual vai facilitar a gestão de consultas e acabar com as fragilidades do actual sistema. "Por exemplo, nós usamos o programa nacional Sonho para gerir as consultas, como todos os hospitais públicos e sociais. O que acontecia é que havia quebras de 30 a 40 por cento porque os utentes não apareciam, por este ou aquele motivo. Isso causava mal- estar ao médico, porque não havia aviso prévio, e aos próprios utentes, que tinham de esperar por outra marcação", explica.
A partir do dia 1 do próximo mês, tudo se poderá fazer pelo telemóvel. O utente pode enviar um SMS com a especialidade que pretende marcar, aguardando a resposta com o dia e hora da marcação. Depois disso, já próximo do dia marcado, o programa informático recorre ao Sonho, retira a informação de que necessita e, um ou dois dias antes da consulta, envia automaticamente um SMS ao utente para que este confirme a sua presença.
"Basta responder carregando na tecla um ou na dois, sim ou não, respectivamente", explica o provedor. Com a entrada em vigor deste sistema, haverá também, simultaneamente, o "baptismo" do novo cartão de utente que, inserido numa máquina própria de tipo Multibanco, disponibiliza toda a informação relativa às consultas. "Além disso, através do cartão, o estacionamento no futuro parque subterrâneo, que vai ser construído, passa a ser grátis", acrescenta o provedor.
Assim que se fechar o presente ciclo, Bento Morais já tem outros planos, que começarão a ser trabalhados no mesmo mês. "Não paramos. Queremos que o cartão de utente passe a disponibilizar todo o processo clínico do doente, com tudo o que ele fez neste hospital. Isto implicará que o investimento anual em informática passe para 125 mil euros", esclarece, adiantando que tem trabalhado também com a Primavera Software noutras vertentes.
Até à data, os utentes podiam já marcar consultas por email e, através de um serviço acordado com uma operadora de telemóveis, a Misericórdia usava os SMS para convocatórias. "Havia uma lista de nomes e sempre que era preciso convocar uma reunião, as mensagens iam para às pessoas da lista", exemplifica. Fonte JN por Denisa Sousa
Enquanto os técnicos testam o sistema, o hospital prepara-se para mais uma revolução informática, depois das marcações por correio electrónico. Segundo o provedor, Bento Morais, aos poucos, a partir de um acordo assinado com o Departamento de Informática da Universidade do Minho, há quatro anos, muito tem mudado, ao nível da modernização. "Investimos cerca de 75 mil euros anuais nesta área", revela, exemplificando com a própria comunicação interna em rede.
O programa actual vai facilitar a gestão de consultas e acabar com as fragilidades do actual sistema. "Por exemplo, nós usamos o programa nacional Sonho para gerir as consultas, como todos os hospitais públicos e sociais. O que acontecia é que havia quebras de 30 a 40 por cento porque os utentes não apareciam, por este ou aquele motivo. Isso causava mal- estar ao médico, porque não havia aviso prévio, e aos próprios utentes, que tinham de esperar por outra marcação", explica.
A partir do dia 1 do próximo mês, tudo se poderá fazer pelo telemóvel. O utente pode enviar um SMS com a especialidade que pretende marcar, aguardando a resposta com o dia e hora da marcação. Depois disso, já próximo do dia marcado, o programa informático recorre ao Sonho, retira a informação de que necessita e, um ou dois dias antes da consulta, envia automaticamente um SMS ao utente para que este confirme a sua presença.
"Basta responder carregando na tecla um ou na dois, sim ou não, respectivamente", explica o provedor. Com a entrada em vigor deste sistema, haverá também, simultaneamente, o "baptismo" do novo cartão de utente que, inserido numa máquina própria de tipo Multibanco, disponibiliza toda a informação relativa às consultas. "Além disso, através do cartão, o estacionamento no futuro parque subterrâneo, que vai ser construído, passa a ser grátis", acrescenta o provedor.
Assim que se fechar o presente ciclo, Bento Morais já tem outros planos, que começarão a ser trabalhados no mesmo mês. "Não paramos. Queremos que o cartão de utente passe a disponibilizar todo o processo clínico do doente, com tudo o que ele fez neste hospital. Isto implicará que o investimento anual em informática passe para 125 mil euros", esclarece, adiantando que tem trabalhado também com a Primavera Software noutras vertentes.
Até à data, os utentes podiam já marcar consultas por email e, através de um serviço acordado com uma operadora de telemóveis, a Misericórdia usava os SMS para convocatórias. "Havia uma lista de nomes e sempre que era preciso convocar uma reunião, as mensagens iam para às pessoas da lista", exemplifica. Fonte JN por Denisa Sousa
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