Cabanelas: Acolhe Open ibérico de tiro dinâmico



É já em Agosto que decorre o 1.º Open Luso Galaico de tiro dinâmico. O evento terá lugar no Campo de Tiro de Cabanelas, em Vila Verde, nos dias 15,16 e 17 de Agosto, e deverá juntar cerca de três centenas de inscritos.

A Sociedade de Tiro de Braga está incumbida pela Associação Regional de Tiro no Norte de organizar o evento cujo objectivo é não só a prática da modalidade mas também "dar a conhecer a região do Minho e, em particular, o distrito de Braga".

O Open compreende diversas provas que vão decorrer ao ar livre, realizando-se cada uma delas em diferente cenário. Por isso, o campo de tiro de Cabanelas foi adaptado para que estas pistas sejam construídas, simulando situações reais.

De polícias a bancários, a diversidade dos praticantes da modalidade é muita. Até à realização do evento os atiradores portugueses vão realizando pequenos torneios, que lhes servem também de treino para a prova.

E, para treinar de modo mais económico, a Sociedade de Tiro de Braga está a equacionar introduzir na modalidade armas com munições biodegradáveis. No caso, trata-se de réplicas de armas originais - as "softairs" -, que usam munições biodegradáveis, permitindo, assim, que os atiradores realizem treinos mais económicos.

A treinar duas vezes por semana, Armando Araújo pratica a modalidade há cerca de duas décadas. "Treino pouco porque tenho pouco tempo", nota o professor universitário, de 47 anos, acrescentando que, além de ser um desporto, a modalidade tem, também, uma forte componente social e de convívio.

Também José Gonçalves anda no tiro "desde novo". Este militar de 39 anos conta que, quando entrou para o tiro prático "este ainda não existia em Portugal", tendo sido, "só mais tarde", introduzido pela polícia e militares.

"Uns andam nisto pela competição. Outros porque gostam e outros por toda a envolvente que isto proporciona", avança, corroborado pelos colegas. Luís Gaspar, agente da PSP, faz tiro prático desde 2005 mas já atira há cerca de 18 anos. Até porque a profissão assim o exige. Todavia, adianta que o tiro prático é, para si, um "desporto e um passatempo".

De resto, alguns praticantes da modalidade participam, mas afirmam não gostar de competições. É o caso de Raúl Lourenço, que diz gostar de "competir consigo próprio". Este bancário está ligado ao tiro há muitos anos e garante que o "espírito de união" é um dos principais factores que o leva a aderir à modalidade. Fonte JN por Alexandra Lopes


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