Ribeira do Neiva: População indignada com polémica denunciada por deputado socialista



A direcção da Casa do Povo da Ribeira do Neiva está “indignada” com a polémica denúncia do deputado municipal do PS, José Martins.

Em causa estão os “dejectos” pretensamente lançados pelo lar da instituição ao rio Neiva. O assunto foi despoletado em Assembleia Municipal de Vila Verde e a instituição de solidariedade social nega “peremptoriamente” a acusação e exige a “reposição da verdade”.
O presidente da direcção da Casa do Povo, João Evangelista, convida José Martins “a deslocar-se ao local e a constatar que não existem descargas de dejectos, nem outros resíduos, do Lar para o rio Neiva”.Esta é a reacção a um dos momentos mais ‘quentes’ da última Assembleia Municipal, realizada no dia 30 de Junho.
Por entre as trocas ‘amargas’ de palavras entre o presidente da Câmara e o grupo parlamentar do PS, a propósito da existência de “atentados ambientais” no concelho, o edil vilaverdense exigiu aos representantes socialistas que fizessem a denúncia. “Não recebo lições de ninguém em matéria de ambiente”, disse José Manuel Fernandes, salientando que “basta ver o trabalho já realizado pelo executivo nos últimos anos. Temos mais de 85% de ligações à rede de abastecimento de água, lançámos projectos de protecção ambiental e estamos a avançar com o projecto de adesão às Águas do Ave, para resolver os problemas de saneamento em alta”, acentuou o autarca. Uma resposta à acusação do PS quanto ao que classifica de “praias fluviais ao abandono, lixo amontoado em pontos dispersos do Concelho, esgotos a céu aberto”, entre outros.
Os socialistas, através do deputado Maurício Malheiro, acusaram: “o PSD não quer ver estes atentados ambientais”. José Manuel Fernandes negou alguns dos factos narrados e até estranhou que os vereadores do PS no executivo camarário “tenham preferido denunciar os casos na comunicação social em vez de os trazer às reuniões de Câmara. Reunimos de 15 em 15 dias e não tocaram no assunto. Admito que existam casos esporádicos de esgotos a céu aberto, mas podiam – e deviam – denunciá-los directamente nas reuniões de Câmara. Podem acreditar que vou para o terreno com os técnicos averiguar”. Fonte Jornal Regional por Fátima Sousa


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