Os barbeiros iranianos foram proibidos pela polícia de atender clientes que usem gravata. Quem desafiar a ordem poderá ver os seus estabelecimentos comerciais encerrados temporariamente ou, em casos mais graves, perder mesmo a licença profissional, noticia a BBC, citando a imprensa local.
A ordem partiu de uma campanha iniciada, a semana passada, pelo governo do país contra vestuário considerado anti-islâmico.
De acordo com informações da polícia, 95 por cento dos salões de barbeiro e cabeleireiro seguem regras islâmicas, contudo, as autoridades relembram que os outros estabelecimentos devem ser alertados que podem ver as suas portas fechadas se não cumprirem a «regra da gravata».
Após a revolução islâmica de 1979, o uso de gravata foi considerado um símbolo de decadência ocidental, o que «explica» a ordem moral imposta pelas autoridades iranianas.
Gravata não, véu sim
Até hoje, as campanhas contra vestimentas «potencialmente» anti-islâmicas focava-se, sobretudo, nas roupas das mulheres, considerando «obrigatório» o uso do véu para cobrir a cabeça, como símbolo de devoção e cumprimento islâmico.
Na semana passada, centenas de mulheres iranianas foram detidas por não usarem o véu correctamente.
Maquilhagem e cabelos compridos? Não, obrigada
Na mesma linha de proibições a polícia moral iraniana condenou, igualmente, o uso de maquilhagem para homens, costume de alguns noivos em determinadas regiões do país no dia do casamento.
Para quem pense que a gravata é o caso mais evidente, nos últimos tempos têm-se registado episódios de jovens com cabelos longos e penteados diferentes que são obrigados a cortar o cabelo.
Mas a polícia moral iraniana não termina o rol de proibições por aqui. Mais recentemente, o uso de camisas de mangas curtas no país também sofreu advertências. Fonte Portugal Diário
A ordem partiu de uma campanha iniciada, a semana passada, pelo governo do país contra vestuário considerado anti-islâmico.
De acordo com informações da polícia, 95 por cento dos salões de barbeiro e cabeleireiro seguem regras islâmicas, contudo, as autoridades relembram que os outros estabelecimentos devem ser alertados que podem ver as suas portas fechadas se não cumprirem a «regra da gravata».
Após a revolução islâmica de 1979, o uso de gravata foi considerado um símbolo de decadência ocidental, o que «explica» a ordem moral imposta pelas autoridades iranianas.
Gravata não, véu sim
Até hoje, as campanhas contra vestimentas «potencialmente» anti-islâmicas focava-se, sobretudo, nas roupas das mulheres, considerando «obrigatório» o uso do véu para cobrir a cabeça, como símbolo de devoção e cumprimento islâmico.
Na semana passada, centenas de mulheres iranianas foram detidas por não usarem o véu correctamente.
Maquilhagem e cabelos compridos? Não, obrigada
Na mesma linha de proibições a polícia moral iraniana condenou, igualmente, o uso de maquilhagem para homens, costume de alguns noivos em determinadas regiões do país no dia do casamento.
Para quem pense que a gravata é o caso mais evidente, nos últimos tempos têm-se registado episódios de jovens com cabelos longos e penteados diferentes que são obrigados a cortar o cabelo.
Mas a polícia moral iraniana não termina o rol de proibições por aqui. Mais recentemente, o uso de camisas de mangas curtas no país também sofreu advertências. Fonte Portugal Diário
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