Prado: Ponte insegura

Passar na Ponte de Prado, entre Braga e Vila Verde, pode ser uma autêntica aventura. Quer se passe de carro ou a pé.
No ano passado dois acidentes distintos danificaram as grades laterais da ponte do lado de Braga. Ou seja, o gradeamento está partido em duas zonas numa distância de cerca de 50 metros.
O caso foi denunciado por um habitante da zona, Hernâni Monteiro, que fez chegar o caso à Direcção de Estadas de Braga em Janeiro deste ano.
Num email enviado à Direcção de Estradas, a que o Correio do Minho ( teve acesso), Hernâni Monteiro alertou para o perigo que a situação representa: “

Acontece que no próximo sábado realiza-se me Prado uma enorme feira e se alguém se distrair e se encostar à grade pode cair ao rio Cávado. Agradecia que se fizesse alguma coisa para não se trancar as portas depois da casa roubada.”
Como resposta, a Direcção de Estradas limitou-se a colocar no local umas fitas e uma rede côr-de-laranja, que ainda lá se mantêm, conforme constatou ontem, no local, a reportagem do CM.


Este facto suscitou o envio, por parte de Hernâni Monteiro, de um novo email, no dia 4 de Abril, afirmando que “limitaram se a colocar umas fitas a sinalizar e uns arames. Acontece que no próximo domingo, dia de Páscoa, existe uma enorme concentração de pessoas nessa ponte, em que alguns já se encontram embriagados.
O certo é que. até hoje nada foi feito e a “resposta foi zero”, diz Hernâni Monteiro.

A juntar a tudo isto à uma série de mazelas, apontadas pelo morador da zona.
“Há algum tempo, a ponte esteve encerrada ao trânsito por razões de segurança. Agora, o trânsito já passa, principalemte de pesados, mas as mazelas mantêm-se” adianta Hernâni Carvalho.
O piso foi levantado para a colocação de tubos, “mas agora está tudo aos altos e baixos.


Entretanto retiraram os postes de iluminação e substituiram por lâmpadas ao nível do solo. “Só que com a passagem dos carros e dos véiculos pesados essas lâmpadas foram-se partindo” revela Hernâni Monteiro. Por isso, a ponte encontra-se, actualmente às escuras. Fonte Correio do Minho por Miguel Viana