Soutelo: "Nem GNR nos impede de montar as tendas"



Pelo menos três dezenas de vendedores da feira do Alívio, em Soutelo, Vila Verde, subscreveram já uma providência cautelar para impedir o encerramento da venda dominical que se realiza naquela freguesia há cerca de 40 anos. Hoje, prazo imposto para o fim da feira, garantem que nem a presença da GNR os demoverá de tentar montar as tendas e pontos de venda de fruta e géneros alimentícios.

Os feirantes alegam que, embora tenham os pagamentos em ordem com a confraria do santuário do Alívio, entidade que passa as licenças, apenas souberam do encerramento da feira "em cima da hora". Acusam ainda as entidades decisoras de os terem "posto fora", antes de lhes arranjar uma alternativa. "Não fomos notificados por escrito com 90 dias de antecedência, o que é uma falta de respeito", acusa João Faria, dando voz à indignação de todos.

"Fomos 30 a assinar a acção, mas a feira dá trabalho e alimento a 200 pessoas. Come aqui muita boca!", refere ainda o vendedor. A lei coloca-os entre a espada e a parede, ao proibir vendas a menos de 200 metros das estradas nacionais. Mesmo assim, a providência cautelar, já nas mãos de uma advogada, será interposta em tempo útil.

"Se a lei sempre disse isso, por que é que só agora proibem esta feira tão antiga?", questionam. Os argumentos da parte contrária dão conta de um crescimento desregrado de vendas pelos passeios ao lado da EN 101, com consequências ao nível da qualidade de vida dos moradores do Soutelo. Fonte JN por Denisa Sousa

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