Vila Verde: PS critica organização das aulas de enriquecimento curricular



O Partido Socialista de Vila Verde critica o edil local pelo processo de organização das aulas de enriquecimento curricular no 1.º ciclo, um processo “com graves prejuízos para docentes e alunos, continuando a revelar graves deficiências e falta de transparência O Partido Socialista de Vila Verde sustenta que o processo de organização das aulas de enriquecimento curricular nas escolas do 1.º ciclo do concelho foi, desde o início, "mal conduzido pela Câmara Municipal, com graves prejuízos para docentes e alunos, continuando a revelar graves deficiências e falta de transparência, que podem comprometer os objectivos pretendidos".

O PS refere que as peripécias ocorridas aquando do estabelecimento de parcerias com entidades externas para a implementação deste programa continuam a verificar-se. "Inicialmente as aulas de Educação Física eram para ser desenvolvidas pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde. Mais tarde, estas aulas, tal como as de inglês, passaram a ser operacionalizadas pela Escola Profissional Amar Terra Verde, que por sua vez sub-contratou a empresa NEXUS. Já as aulas de música deveriam ser ministradas pela Escola de Música de Vila Verde", referem os socialistas, acrescentando que agora, “diz-se que a responsabilidade a implementação do programa de enriquecimento curricular pode passar para a empresa municipal que a autarquia criou recentemente - a Proviver”.

Os socialistas de Vila Verde dizem que ultrapassando estes episódios e valorizando apenas o indiscutível interesse do programa de enriquecimento curricular, "esperava-se que passados quatro meses tudo estivesse a funcionar convenientemente. Mas não! Por resolver e esclarecer continuam alguns pontos que nos parecem relevantes sobre o assunto".

Relativamente aos docentes "contratados", o PS de Vila Verde diz que estes trabalharam nas diversas escolas do concelho durante o mês de Outubro sem que, até ao momento, recebessem qualquer remuneração. Apontado novamente o dedo ao edil, o socialistas sustentam que a autarquia, resguardando-se com as entidades que foi colocando no processo, alheia-se de responsabilidades que lhe estão cometidas e, "habilidosamente aproveita para endossar as responsabilidade dos atrasos verificados nos pagamentos ao Ministério da Educação".
Finalmente, o PS refere que por esclarecer estão também os termos exactos dos contratos celebrados com os docentes, bem como a identificação da "entidade patronal, pois desconhecem-se com que entidade está a Câmara Municipal a trabalhar neste momento”. Fonte Correio do Minho

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