Vila Verde: Lago e Sousa mantém-se por mais 5 anos



Arlindo Lago e Sousa viu renovada a sua comissão de serviço no comando dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde por mais cinco anos.


A decisão da direcção põe ponto final a um processo que parecia tornar-se pouco pacífico. Eram conhecidas algumas divergências no seio do corpo activo, com facções pró e contra o comandante.
Aliás, não foram poucas as vezes que alguns bombeiros se insurgiram contra a postura e as atitudes do comandante, embora sem consequências práticas. Recorde-se o abaixo-assinado contra o comando há cerca de seis anos, levado a cabo por um grupo de descontentes, que teve larga expressão na comunicação social.
Há cerca de dois anos, aquando da eleição dos novos corpos sociais da Associação Humanitária, a manutenção do comandante foi um dos temas da campanha dos dois candidatos, Carlos Braga e Pinheiro de Oliveira. Acabaria por vencer o primeiro, ou seja, aquele que defendia a continuidade de Arlindo Lago e Sousa. Este era mesmo o maior aliado da candidatura de Carlos Braga. Mais recentemente, o caso ‘Costa’ fez despoletar uma guerra no corpo activo, com acusações graves ao comandante dirigidas pelo adjunto Pousada.
No meio do fogo cruzado, Arlindo Lago e Sousa mantém-se incólume na sua posição. De resto, nenhuma das acusações feitas foi devidamente comprovada, ou tiveram andamento consequente.
Com a renovação por mais cinco anos, votada unanimemente pela direcção de Carlos Braga, Arlindo Lago e Sousa sai com poderes reforçados. A direcção, que chegou a equacionar não renovar com o actual comandante (por força de alguma contestação no seio do corpo activo), pode sair ligeiramente fragilizada. No entanto, ao que apurámos, a decisão da direcção acabou por ser tomada em “discussão aberta e franca” com o comandante. “Chegamos a consenso e foi bom para ambas as partes”, declara Arlindo Lago e Sousa, que considera “justa” a renovação do contrato, “pelo trabalho que tenho feito por esta corporação”. Fonte Jornal Regional

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