Vila Verde: Juventude marcou presença e restaurantes encheram



A Festa das Colheitas – XV Feira Mostra de Produtos Regionais de Vila Verde encerra hoje. A juventude também tem marcado presença e o 1.º Festival Gastronómico das Festas das Colheitas “foi um enorme sucesso”. O dia de hoje é dedicado à Tradição. Não vão faltar as concertinas, a malhada de milho e espadelada de linho.
Mesmo com chuva, o público marcou presença, em grande número, para assistir à constituição do Logótipo Humano da Escola Profissional Amar Terra Verde e para assistir às actividades de animação desportiva e recreativa e às palestras sobre agricultura biológica. Ainda no âmbito das Festas das Colheitas, em Vila Verde, à hora de almoço, registou-se mais uma enchente nos quatro restaurantes aderentes ao 1º Festival Gastronómico das Colheitas.
Nem a chuva, apesar de ligeira, fez demover as centenas de jovens que estiveram envolvidos nas actividades do Dia do Agricultor da Festa das Colheitas de Vila Verde – XV Feira Mostra de Produtos Regionais. O terceiro dia, na passada sexta-feira, foi especialmente vocacionado para a juventude.

Cerca de 400 jovens estudantes da Escola Profissional Amar Terra Verde formaram um logótipo humano com o símbolo da escola. Os mesmos estiveram envolvidos num peddy-paper e numa tarde de ginástica acrobática, aeróbica, hip-hop, danças modernas e jazz.
A juventude deu animação especial ao 3º dia da Festa das Colheitas, dedicado à agricultura.
Porém, a palestra subordinada ao tema ‘A agricultura biológica no Entre Douro e Minho’, acompanha de uma visita a uma exploração em Modo de Produção Biológica (MPB) dominou o período da tarde.

Os produtos biológicos, os passos a cumprir para manter ou realizar produção biológica e os apoios possíveis dominaram a palestra, promovida pelo Gabinete de Apoio ao Agricultor de Vila Verde, em parceria com a Associação de Produtores Biológicos, DRADM e Caviver.

Os concursos de produtos típicos (mel e doces típicos/marmelada) completaram um dia em que a agricultura concelhia mostrou o seu potencial.
A degustação do melhor da gastronomia do Minho e de outras três Regiões do País (Oeste, Beira-Baixa e Serra da Estrela) voltou a ter forte adesão. O 1º Festival Gastronómico da Festa das Colheitas está a “superar” todas as melhores expectativas, dizem os próprios espaços representados.
Sob os auspícios do Restaurante Torres, em representação do Minho, participam no ‘1º Festival de Gastronomia da Festa das Colheitas’ de Vila Verde o Restaurante Estrelas, de Peniche, em representação do Oeste; o Restaurante ‘O Flor’, de Gouveia, Serra da Estrela; e o Restaurante ‘O Cabras’, de Ortiga, Beira Baixa.



Último dia do certame dedicado à Tradição


O último dia das Festas das Colheitas deste ano começa com um passeio de cicloturismo pela ‘Rota dos Produtos Regionais’. O dia de hoje é dedicado às tradições, destacando-se uma espadelada de linho e uma malhada de milho.
A Missa das Colheitas está marcada para as 11 horas na Igreja Matriz de Vila Verde.
Já da parte da tarde, depois das 14.30 horas, começa o X Encontro de Tocadores de Concertinas no campo da feira, promovido pela Associação Etnográfica de Vila Verde.
Os jogos tradicionais começam, no campo da feira, às 16 horas. Segue-se a animação tradicional com a Espadelada de linho- o Ciclo do Linho, e a Malhada de Milho no recinto da Feira Mostra, que contam com a organização da Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Codeceda.

Entretanto, a animação tradicional continua com ‘A Festa e o Trabalho do Minho’, no recinto da Feira Mostra, da responsabilidade da Ajuturiz- Associação Juvenil de Turiz. Antes do encerramento da feira, realiza-se as provas dos produtos a concurso ‘O sabor da Tradição’ no recinto da Feira Mostra.
A mudança de espaço, para o Campo da Feira, “veio provar que o certame está a crescer de ano para ano”, verificando-se “enormes listas de espera”. O presidente da autarquia, José Manuel Fernandes, admitiu mesmo durante a abertura do certame, que é um evento que quer “continuar a consolidar”, acrescentando que “o objectivo é abrir as portas à Galiza-Espanha, chamando os seus empresários e permitindo a cooperação transfronteiriça”, numa perspectiva de olhar Espanha não como uma ameaça, mas como uma oportunidade”. Fonte Correio do Minho

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