Turiz: EDP reforça a sub-estação



A Área de Rede Minho da EDP tem obras em curso e previstas para o biénio 2006/2007 no total de 33,5 milhões de euros. Esses investimentos foram apresentados ontem à comunicação social. Ainda até ao final de 2007, vão ser gastos 17,1 milhões de euros na manutenção das redes existentes. O investimento total é de 50,6 milhões de euros.

Cerca de 50 milhões de euros é o valor que a Área de Rede Minho da EDP prevê investir no biénio 2006/7. Dessa verba, 33,5 milhões destinam-se a obras estruturantes e 17,1 milhões são para manutenção das redes existentes.
Mário Guimarães, director da Área de Rede Minho, apresentou ontem à comunicação social as principais obras estruturantes que a EDP está ou pretende concretizar até ao final do próximo ano, com o objectivo de atingir uma cultura de excelência e rigor, que leve à criação de valor acrescentado para os clientes, accionistas e colaboradores da empresa.
As obras estruturantes são várias e irão decorrer trasnversalmente nos concelhos que compõe a Área de Rede do Minho: Braga, Vila Verde, Amares, Terras de Bouro, Vieira do Minho, Póvoa de Lanhoso, Póvoa de Varzim, Esposende, Barcelos, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Caminha, Cerveira, Valença, Paredes de Coura, Monção e Melgaço.

A EDP pretende construir uma subestação em Melgaço, estando em curso o respectivo estudo. Ainda até ao final do próximo ano entra em funcionamento a subestação de Âncora-Caminha.
Para Viana do Castelo está prevista a construção de outra subestação, na zona norte do concelho, para responder à implantação da fábrica da Enercom, para reforçar o fornecimento de energia aos Es- taleiros Navais e para acompanhar o crescimento da cidade
A EDP vai aumentar a potência nas subestações de S. Romão do Neiva (Viana do Catelo), de Amares, de Braga e de Lindoso (Ponte da Barca).

A empresa de electricidade pretende também criar novas saídas de média tensão nas subestações de Turiz (Vila Verde), Beiriz (Póvoa de Varzim), Braga e Feitosa (Ponte de Lima).
Mário Guimarães anunciou ainda que será remodelada a reforçada a rede de alta tensão entre as substações de S. João da Ponte (Braga) e do Ermal (Vieira do Minho) —uma obra no valor de 135 mil euros— e entre as subestações de Santa Marta (Viana do Castelo) e France (Vila Nova de Cerveira).
A remodelação com telecomando do poste de corte de Póvoa de Lanhoso e a construção de um interligação entre as linhas de média tensão de Alvelos-Nine com Alvelos-Vila do Conde e France-Valença com a linha que alimenta Vila Nova de Cerveira, são outras obras a concretizar neste biénio, assim como o estabelecimento de uma linha que permita uma alimentação de recurso ao parque Industrial de Laúndos, em Póvoa do Varzim.
Mário Guimarães anunciou ainda o remodelação e reforço das seguintes linhas de média tensão: Feitosa-Rebordões/Freixo (Ponte de Lima); Troviscoso-Abedim (Monção); S. Romão do Neiva-Esposende; Fonte Boa (Barcelos)-Paredes (Esposende); Beiriz (Póvoa de Varzim)-Paredes (Esposende); Valença-France; Valença-Monção; Amares Terras de Bouro, e Alvelos-Cambeses (Barcelos).

Neste encontro com os jornalistas, Mário Guimarães referiu ainda que a EDP terá de efectuar reforços da corrente eléctrica na sequência de projectos que estão a ser planeados, concretamente: o Plano de Urbanização Real-Dume, junto ao Estádio Municipal de Braga; o novo hospital de Braga; na zona Norte de Barcelos, que evidencia um elevado crescimento de cargas (poderá ser construída uma subestação); o Centro de Dinamização Empresarial de Vila Verde; a Zona Industrial de Valença; e a construção de uma subestação a Norte dos Arcos de Valdevez, zona em que está prevista a construção de um parque industrial.
A abertura do mercado liberalizado aos clientes na baixa tensão foi outro dos temas abordados por Mário Guimarães.
A EDP já se posicionou para esta nova realidade. Nas palavras do director da Área de Rede Minho, “a EDP já fez o trabalho de casa”, “já se preparou para o desafio da modernização”.
Segundo este responsável é “com optimismo” que a EDP encara esta abertura do mercado e recorda que nesse sentido já foi criada a “EDP Distribuição”, a quem foi confiada a função de gestor dos processos de mudança de fornecedor. Fonte Correio do Minho por Marlene Cerqueira

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