(Igreja de Sabariz)
Depois de ter começado a aprender a ser catequista há quatro anos para cumprir um sonho que alimentou desde criança, Catarina Araújo – com 18 anos e à espera dos resultados para entrar na Universidade – diz ser uma rapariga de sorte por acreditar em Deus. E realça o “orgulho enorme” em poder ensinar catequese às crianças em Sabariz, localidade rural do concelho de Vila Verde.
“O que estou a fazer, por muito pouco que seja, é lutar e intervir na prática para ajudar a melhorar a sociedade e o mundo”, explica a catequista que quer ser gestora de empresas e que não se deixa intimidar por perguntas mais embaraçosas. Mesmo que, em muitos casos, estejam em causa posições da Igreja Católica, seja na sexualidade e no uso do preservativo, na recusa do divórcio ou no impedimento do acesso das mulheres ao sacerdócio.
Em seu entender, o mais importante é “saber que, acima de tudo, está o amor e a liberdade de podermos agir de acordo com as nossas convicções. Cristo ensinou-nos e deixou-nos esse legado”. Explica que “a Igreja não exclui ninguém e, sobretudo, não condena pessoas”. Mas reprova “alguns actos, que têm a ver com situações que podem contrariar ou negar o ideal de vida que propõe, sem que isso signifique não se mantenha de braços abertos a todos, sem excepção”.
Reconhecendo ser “inegável que o preservativo é uma situação de recurso” e que “não adianta dizer aos jovens, e não só, que a solução é a abstinência”, alerta que “a libertinagem é um problema”. Catarina sustenta que o mais importante “é saber e ter confiança no que se está a fazer”, porque “não há necessidade de termos de andar a bater com a cabeça todos os dias na parede porque nos arrependemos disto ou daquilo”.
“Retrógrados e antiquados são os que condenam a Igreja apenas porque têm complexos de contrariar a onda”, responde Catarina Araújo, que já teve de tirar alguns medos aos catequizandos sobre a propagação da sida. Mas já teve de chamar o pároco para assuntos mais complexos de Teologia, como fazer as crianças perceber porque teve Cristo dois pais ou porque escolheu Maria como mãe.
PERFIL
Com 18 anos, Ana Catarina da Silva Araújo completou o 12.º ano na Escola Secundária de Vila Verde e aguarda os resultados de candidatura ao Ensino Superior. Quer seguir a área de Gestão e Contabilidade de Empresas. Concorreu para Braga, Viana e Barcelos. Além de catequista, integra o grupo de jovens de Sabariz, onde sempre viveu com os pais e assume papel de dinamizadora social. Para além das acções de formação de Catequese, valoriza a aposta na Informática para a sua afirmação a nível profissional. Fonte Correio da Manhã por Mário Fernandes (Braga)
Depois de ter começado a aprender a ser catequista há quatro anos para cumprir um sonho que alimentou desde criança, Catarina Araújo – com 18 anos e à espera dos resultados para entrar na Universidade – diz ser uma rapariga de sorte por acreditar em Deus. E realça o “orgulho enorme” em poder ensinar catequese às crianças em Sabariz, localidade rural do concelho de Vila Verde.
“O que estou a fazer, por muito pouco que seja, é lutar e intervir na prática para ajudar a melhorar a sociedade e o mundo”, explica a catequista que quer ser gestora de empresas e que não se deixa intimidar por perguntas mais embaraçosas. Mesmo que, em muitos casos, estejam em causa posições da Igreja Católica, seja na sexualidade e no uso do preservativo, na recusa do divórcio ou no impedimento do acesso das mulheres ao sacerdócio.
Em seu entender, o mais importante é “saber que, acima de tudo, está o amor e a liberdade de podermos agir de acordo com as nossas convicções. Cristo ensinou-nos e deixou-nos esse legado”. Explica que “a Igreja não exclui ninguém e, sobretudo, não condena pessoas”. Mas reprova “alguns actos, que têm a ver com situações que podem contrariar ou negar o ideal de vida que propõe, sem que isso signifique não se mantenha de braços abertos a todos, sem excepção”.
Reconhecendo ser “inegável que o preservativo é uma situação de recurso” e que “não adianta dizer aos jovens, e não só, que a solução é a abstinência”, alerta que “a libertinagem é um problema”. Catarina sustenta que o mais importante “é saber e ter confiança no que se está a fazer”, porque “não há necessidade de termos de andar a bater com a cabeça todos os dias na parede porque nos arrependemos disto ou daquilo”.
“Retrógrados e antiquados são os que condenam a Igreja apenas porque têm complexos de contrariar a onda”, responde Catarina Araújo, que já teve de tirar alguns medos aos catequizandos sobre a propagação da sida. Mas já teve de chamar o pároco para assuntos mais complexos de Teologia, como fazer as crianças perceber porque teve Cristo dois pais ou porque escolheu Maria como mãe.
PERFIL
Com 18 anos, Ana Catarina da Silva Araújo completou o 12.º ano na Escola Secundária de Vila Verde e aguarda os resultados de candidatura ao Ensino Superior. Quer seguir a área de Gestão e Contabilidade de Empresas. Concorreu para Braga, Viana e Barcelos. Além de catequista, integra o grupo de jovens de Sabariz, onde sempre viveu com os pais e assume papel de dinamizadora social. Para além das acções de formação de Catequese, valoriza a aposta na Informática para a sua afirmação a nível profissional. Fonte Correio da Manhã por Mário Fernandes (Braga)
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