Prado: Reivindica ensino secundário


Movimento Independente reclama a construção da via para a Zona Industrial de Oleiros

O Movimento Independente do Concelho de Prado (MICP) acaba de interpelar o Ministério da Educação (ME) sobre a instalação do Ensino Secundário na Vila de Prado "até ao ano de 2010". Num outro ofício dirigido ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC), o MICP reclama a construção do acesso rodoviário à Zona Industrial de Oleiros.

Ambas as cartas dão cumprimento à deliberação da Assembleia-Geral da Associação, tomada em 19 de Novembro último. Na exposição enviada ao ME, o movimento lembra "a ausência de transportes públicos ao longo das últimas décadas para os estudantes residentes nas freguesias a sul do concelho", que os obriga ao "recurso aos liceus da cidade de Braga para poderem frequentar o ensino secundário". Acrescenta, ainda, que "a dicotomia Vila Verde (sede do Concelho) e Vila de Prado (a freguesia mais populosa) tem prejudicado seriamente a juventude das freguesias da zona sul". É neste enquadramento, que o movimento considera "imprescindível a criação do Ensino Secundário na Vila de Prado, que serve as freguesias da Ribeira do Neiva".

O MICP fala, assim, da necessidade do Ministério liderado por Maria de Lurdes Rodrigues, proceder "de imediato à expropriação do terreno necessário e melhor localizado na Vila de Prado, por forma a aproveitar uma rede de transportes públicos existentes e que circulam nas estradas nacionais 201 e 205 e municipais 540 e 541, dando como prazo o ano de 2010.

Numa outra carta dirigida ao MOPTC, o Movimento Independente do Concelho de Prado defende a construção de um novo acesso rodoviário à zona industrial de Oleiros. Os 'separatistas' pradenses recordam que o PDM de 1995 delimitou como Zona Industrial uma mancha de terreno com mais de 100 hectares, situado entre as freguesias de Oleiros, Cabanelas, Parada de Gatim e Cervães.

Aquela área tem vindo a registar grande procura e crescimento empresarial, como provam os "45 pavilhões construídos, 70% deles em actividade ou vésperas de início de actividade". Lamenta, contudo, que "o único acesso seja feito através de uma estrada municipal, estreita e, em adiantado estado de degradação". Fonte JN por Pedro Antunes Pereira

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