Minho: Vinte milhões para levar gás natural para a região


Este ano, empresa de distribuição no Norte espera alargar rede a Fafe e Viana Até 2010, Portgás estima chegar a 29 municípios
"Este, vai ser um ano de grande implementação do gás natural no Minho", promete José Vitorino Reis, director técnico da Portgás, que aponta Viana do Castelo, Ponte de Lima e Fafe os municípios onde essa aposta será mais forte. No ano passado, o gás natural chegou aos distritos de Viana do Castelo e de Braga, sendo de sublinhar a obra mais complexa, o atravessamento do rio Cávado, para a implantação de uma rede primária entre Barcelos e Padim da Graça (Braga), com uma extensão de dez quilómetros, que custou cerca de 2,6 milhões de euros. No total, até ao ano passado, a empresa investiu 75 milhões de euros. Para este ano, está previsto um orçamento de 5,5 milhões de euros e, até final de 2010, 15,1 milhões de euros."Todas estas obras obrigam a um grande esforço financeiro, porque a Portgás esgotou as comparticipações financeiras, no Norte do país, em 2000", explicou o director técnico, sublinhando "Neste momento, todo o investimento é autofinanciado. Isto é, os resultados são canalizados para novos projectos". Por isso mesmo, afirma José Vitorino Reis, a região do Alto Minho esteve esquecida "porque não havia dinheiro". Nesta altura, porém, a Portgás "está em fase de grande expansão, começa nas zonas de grande concentração populacional, e depois vai-se ramificando", completou.
Investimento em Fafe
Neste momento, o maior investimento em carteira é no município de Fafe, onde a Portgás vai gastar cerca de três milhões de euros - "sem financiamento, embora tentemos uma comparticipação de Fundos Europeus", completa José Vitorino Reis -, uma vez que tem "um conjunto de empresas da área têxtil bastante significativa". A adjudicação da obra no município foi realizada esta semana e, até Junho, o gás natural deve chegar àquele município.Apesar da grande vontade de investir em Viana do Castelo, "há um problema grande, que é a travessia do rio Lima, que fica muito caro", explicou aquele responsável, sublinhado que a empreitada deverá ficar bem mais cara do que a idêntica realizada no Cávado (que custou 2,6 milhões de euros).Por isso mesmo, inicialmente, o município vai ser alimentado com um reservatório UAG (Unidade Autónoma de Gás. Trata-se de uma solução técnica normalmente transitória, que permite o abastecimento em segurança em zonas afatadas do gasoduto), "para potenciar" e, mais tarde, chegará, então, a rede de alta pressão (até 2010). Durante o segundo semestre deste ano, o gás natural vai chegar a Ponte de Lima e, no próximo ano, a Valença e Vila Nova de Cerveira."Uma vez que o gás natural exige grandes investimentos, começamos, quase sempre, por usar o gás propano, de forma a criar uma bolsa de clientes e, depois, dependendo do investimento, mudamos a rede para gás natural", explicou o director técnico da Portgás. Daí que o interesse das empresas no uso do gás natural seja fulcral para a Portgás, "porque vão ter uma redução drástica nos custos de energia" e, com um sistema de cogeneração, "podem até produzir energia e vendê-la à própria EDP", concluiu.
Os municípios do distrito de Braga na área de concessão da Portgás são Barcelos, Braga, Esposende, Fafe, Guimarães, Famalicão, Vila Verde e Vizela, enquanto os do distrito de Viana do Castelo são Caminha, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira. Fonte JN por Alfredo Cunha e Ana Carla Rosário

1 comentários:

Anónimo disse...

Hola hermano de Simao, me llamó la atención que en Braga también tengan Gas Natural, en México también tenemos esa compañia de Gas Natural. Espero que te encuentres bien y saludame a tu hermano.

Abrazos desde México!!