Braga: Defender o comércio

A Associação Comercial de Braga quer "agarrar" os projectos do Urbcom II Em estudo está a criação do Instituto Empresarial do Minho
A concretização do Urbcom II (modernização do comércio tradicional), a criação do Centro Empresarial de Vila Verde e do Instituto Empresarial do Minho e o "combate" ao actual processo de licenciamento de grandes superfícies são linhas estratégias de Alberto Pereira, o presidente ontem reeleito para mais um mandato à frente da Associação Comercial de Braga (ACB). Outro "cavalo de batalha" para os próximos dois anos diz respeito ao alargamento dos horários do comércio, mas insurge-se, desde logo, contra a abertura ao domingo dos hipermercados. "O fecho do comércio ao domingo é, para nós, uma questão sagrada, defendendo, isso sim, o seu alargamento durante os restantes dias da semana", disse.Acreditando na "vitalidade" do comércio, Alberto Pereira vê no Urbcom II e no Modcom mais dois instrumentos para a modernização do sector, reclamando, assim, para Braga, a "capital do comércio". Uma oportunidade para suportar a concorrência das grandes superfícies, com dez novos espaços em 2005 e mais oito pedidos para 2006.Daí a sua oposição à actual lei 12/2004 (lei do licenciamento comercial) que espera ver revogada, considerando-a "desajustada" da actual realidade do mercado. Daí, em jeito de oportunidade, defende um novo estudo de impacto e cadastro comercial, um recado, de resto, deixado à Direcção-Geral de Economia e à Direcção-Geral de Empresas. Isto porque, em sua opinião, "Braga não suporta mais superfícies comerciais".Igualmente, críticas implícitas às autarquias, já que neste processo das grandes superfícies, "a lei não está a ser cumprida". Ou seja, as câmaras municipais procedem ao licenciamento, deixando avançar as estruturas comerciais, antes de serem aprovadas pelas comissões de licenciamento, de que faz parte a própria ACB.
Para este ano, Alberto Pereira fala no arranque de um pólo da ACB em Vila Verde, para dinamizar um novo centro de competências de apoio à actividade empresarial, virado para os associados afectos aos concelhos de Vila Verde, Póvoa de Lanhoso, Amares e Vieira do Minho. Fonte JN por Lisa Soares e Magalhães Costa

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