Pires
Dando continuidade à expansão da oferta educativa iniciada no ano lectivo passado, a Universidade do Minho (UMinho) procura atrair alunos para os cursos em horário pós-laboral ao nível das pós-graduações, licenciatura e mestrados.
De acordo com Rui Vieira de Castro, vice-reitor para a Investigação e Ensino, existem já 550 estudantes a frequentar o regime pós-laboral em licenciaturas e mestrados integrados na UMinho. Procurando garantir a “flexibilidade, diversidade e a modalidade de ensino à distância”, a UMinho pretende, assim, dar uma “resposta importante às necessidades reais no plano laboral e social”, como refere Rui Vieira de Castro.
Alargando o período de funcionamento das bibliotecas, dos serviços de alimentação e dos serviços académicos, a UMinho procura optimizar, assim, a utilização dos campi pelos alunos dos regimes geral e pós-laboral para que esta seja “intensa”.
A UMinho mantém, de acordo com o responsável, a oferta educativa em regime geral, abrindo 2.300 vagas em mais de 40 cursos de mestrado integrado e 2 mil vagas nos mestrados em regime geral.
Realçando a questão da empregabilidade dos diplomados da UMinho, Rui Vieira de Castro salienta que se trata de um “assunto muito importante” para a UMinho, revelando que a instituição está preocupada e atenta”, procurando formas de lidar com o fenómeno.
O responsável esclarece que, face às taxas elevadas de desemprego entre diplomados, a posse de um diploma representa, ainda, uma garantia de um “melhor posicionamento no mercado laboral”.
Segundo Rui Vieira de Castro, no quadro actual de desemprego, a UMinho apresenta taxas de desemprego que “tendem a ser inferiores à média nacional”, estando implementada numa das regiões mais afectadas pelo desemprego a nível nacional.
UMinho capta melhores alunos do ensino secundário com bolsas
De acordo com Rui Vieira de Castro, vice-reitor para a Investigação e Ensino da UMinho, a instituição de ensino superior vai criar para o próximo ano académico o ‘Programa de Promoção da Excelência Académica’, programa de atribuição de bolsas de excelência aos “melhores estudantes que se candidatem a cada um dos cursos de licenciatura e mestrado integrado”, bem como a “estudantes que tenham melhor desempenho em cada ano de cada um dos cursos de licenciatura e mestrado integrado”.
Constituindo, no total, 180 bolsas de excelência por curso e por ano, o programa, que visa promover o “envolvimento e empenho dos alunos na aprendizagem”, cobrirá o valor da propina anual.
Fonte Correio do Minho por Maria Betânia Ribeiro
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